Sátiras e Injustiças, de Gil Vicente ao Presente


Nos dias de hoje, muitos cidadãos sofrem com situações injustas. É algo que faz parte da vida e, como cidadãos, somos obrigados a lidar com elas, tentando fazê-lo da melhor maneira. Não é fácil, mas é a realidade em que vivemos.

Existem imensas maneiras de perpetuar a injustiça, algumas de forma acidental, outras de forma propositada: quando há ódio, ganância, incoerência, vaidade…

A sátira social de Gil Vicente retrata, perfeitamente, a realidade em que vivemos. No Auto da Barca do Inferno, encontramos críticas aos mais diversos grupos sociais, desde o clero até ao povo. Uma das críticas descritas por Gil Vicente, que continua a ser atual, é a exploração dos mais fracos ou mais desfavorecidos por parte dos mais ricos. Estes querem enriquecer à custa dos outros, explorando as pessoas, sem dó nem piedade.

Outra realidade atual é a crueldade. Podemos vê-la nas guerras, nos crimes a que assistimos nas notícias, mas também nas pequenas ações que presenciamos diariamente; nas pessoas que mentem para tirar proveito de alguma situação, nas que não se importam de sacrificar a natureza em seu proveito, nas que tratam mal os seus semelhantes ou até os animais. Que culpa têm os pequenos animais que depositam todo o seu amor no seu dono, naquele que cuida e alimenta e, de repente, veem-se numa difícil situação, abandonados, vagueando pelos passeios, passando fome e sendo completamente ignorados pelas pessoas que por eles passam. Sentem-se sós e não percebem porque estão naquela situação.

Existem muitas outras injustiças, tantas que não podemos citar todas, mas a verdade é que muitas podiam ser evitadas.
Não aceite injustiças!

Ana Catarina Gomes
EBS Dr. Luis Maurilio da Silva Dantas (Carmo)

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