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Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, será que ainda sabemos o que é "criar com as mãos"? ⚙️✨

Atualmente, pedimos uma imagem, um texto ou uma resposta e, em segundos, temos tudo à frente dos olhos. Mas será que a rapidez de acesso substitui o valor do erro, do caminho que se percorre?

📚 No conto que partilhamos hoje, viajamos até uma pequena aldeia, onde Elias — um velho inventor — nos lembra que a essência humana vive nas pequenas coisas: na paciência de montar engrenagens, no brilho dos olhos ao ver algo ganhar forma, no tempo dedicado a aprender e ensinar.

Uma leitura que nos faz parar e pensar: 🤖 será que estamos a perder a emoção do Eureka?




🌍 Já alguma vez te questionaste sobre a origem do nome Europa? 


Acredita-se que remonta à mitologia grega🔍 ... Europa, uma princesa fenícia raptada por Zeus, serviu o seu nome de inspiração para nomear este vasto e diverso continente. Todavia, a Europa é muito mais do que antigas lendas — ao longo dos séculos, foi palco de impérios, guerras e renascimentos.

Até que, em 1957, nasceu um novo sonho: a União Europeia criada para unir povos em nome da paz, da cooperação e do desenvolvimento sustentável.  

Hoje, mais do que nunca, a voz dos jovens é essencial para prosseguir a construção do futuro deste projeto comum! 🌱✨ 

Neste espírito, os alunos da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol partilham connosco um poema que nos desafia a refletir sobre o presente e a imaginar um amanhã mais justo, inclusivo e verde. 🍃


📖 Lê o poema completo e sente o pulsar de uma Europa sonhada por quem acredita que a mudança começa... agora.




🌍O Eco-Escolas é um programa internacional da "Foundation for Environmental Education" desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE (Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação), cujo propósito é encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade orientado para a sustentabilidade desenvolvido nas escolas.

A iniciativa "EBECL - Plantando Vida" surgiu da parceria com a autarquia de Câmara de Lobos e com o apoio do IFCN (Instituto das Florestas e Conservação da Natureza), na qual contou com a participação de alunos, professores, funcionários e técnicos numa verdadeira demonstração de união e compromisso com o ambiente. 🌱🌞

Neste seguimento, o aluno Miguel Gonçalves da EB23 do Estreito de Câmara de Lobos escreveu o poema "Renascimento das Cinzas - A Madeira em Chamas".

✨👇Lê o poema completo e deixa-te envolver pelo poder das palavras



O suplemento 'A Tua Vez' acabou de chegar cheio de conteúdo "fresquinho"! 😁


Nesta 2ª. edição, são abordadas várias questões como a tecnologia, eco-escolas, meio ambiente e muitas outras! Atualmente, o uso dos telemóveis tem vindo a aumentar entre os 13 e os 16 anos. Segundo estudos recentes, os jovens cada vez mais utilizam as redes sociais, passam horas e horas a fazer scroll, e esquecem-se de observar o mundo que está ca fora. 

Assim, dá-se destaque ao artigo de opinião intitulado 'Já Largaste o Telemóvel Hoje?', escrito pela Inês Inácio da EBS Dr. Ângelo Augusto da Silva (Funchal).

Segue-se o artigo sobre o tema para dares uma vista de olhos 👀!

«Todos sabemos como é fácil ficar horas no telemóvel. O tempo voa, não é? Só mais um vídeo, só mais uma conversa, só mais uma foto… E, quando damos por nós, o dia já passou. Mas será que, enquanto estás preso ao telemóvel, já pensaste no que está acontecendo lá fora? Já paraste para olhar para o mundo real? O que se passa nas ruas, nos parques, na tua escola? O ambiente que nos rodeia não está no telemóvel. A vida online é intensa, eu sei. E o telemóvel é útil para tantas coisas, como conversar com os amigos, estudar, ver as notícias. Mas e o mundo físico? O que fazemos por ele? O planeta não espera até que terminemos de ver aquele vídeo ou responder à mensagem. A poluição, o desperdício de recursos e a destruição da natureza acontecem neste momento. Em vez de passarmos tanto tempo no telemóvel, que tal dar um pouco do nosso tempo a algo real? Observar as árvores, o céu, o mar, os animais, as plantas. A natureza também precisa da nossa atenção. Podemos ser parte dessa mudança e contribuir para um ambiente mais saudável. O que fazemos hoje afeta o amanhã. A nossa geração tem o poder de mudar as coisas, mas isso só acontece se começarmos a agir. Então, da próxima vez que pegares no telemóvel, pensa «Já olhei à minha volta hoje? O que posso fazer para ajudar o ambiente?» A nossa ação de hoje molda o futuro que vamos viver amanhã.» 

👇 Para leres mais, descarrega aqui:


Esta edição do 'Ponto e Vírgula' presenteou-nos com uma ilustração da Beatriz Escórcio, aluna da escola da APEL da turma 12.ºE de Artes Visuais. 🎨

Com o tema 'Reflexos', a composição é dominada por uma série de rostos que parecem desdobrar-se e multiplicar-se através do reflexo num espelho convexo. 

✏️ O uso de lápis de grafite sobre papel aliado aos sucessivos reflexos representam as muitas camadas que nós temos. Quanto mais longe se encontra o reflexo, mais nos deformamos, como se fosse a perceção (errada) das pessoas sobre nós, dado que quanto menos ouvem, menos sabem, e, na verdade, só nós nos conhecemos verdadeiramente. 

Parabéns, Beatriz! 👏



Este mês a capa é da Beatriz Escórcio, aluna da Escola da APEL, com a obra 'Multidisciplinar'. 🖌


𝐸𝑀 𝒟𝐸𝒮𝒯𝒜𝒬𝒰𝐸: 


O editorial elaborado pela Mariana Abreu, da EBS/PE da Calheta, realça os artigos 'Realidades Alternativas' e 'O Dilema dos 18'. 

A correspondente da ES de Francisco Franco, Isis Gouveia, escreveu o seu primeiro livro, intitulado Em cima estão as nuvens. 📘💭 Na página 3 descreve-se a cerimónia de lançamento no ginásio central da escola e como é importante seguir os nossos sonhos. ✨ 

Encontras artigos ainda relacionados com as celebrações natalícias que passaram, pela escrita do Guilherme Pita da EBS Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas com o tema dos presépios, e do Pedro Freitas da EBS Padre Manuel Ávares com o “verdadeiro espírito natalino”. 

A página 5 dá ênfase à saúde e bem-estar, com peças escritas pelos correspondentes da APEL acerca do impacto da música na cura, e pelo aluno Tadeu Marcos da EBS da Ponta do Sol a propósito do poder da ciência. 

Entre outras opiniões, ilustrações e eventos, a vencedora deste mês com a distinção de “mais criativa” foi para a Maria Inês Ferreira. 🏆 👏 




 




Sabias que há um jovem talento da zona Norte da ilha que tem marcado presença no 'Ponto e Vírgula' este ano letivo? Sim, é o Ricardo Ferreira, aluno do 12.º ano na Escola Básica e Secundária D.ª Lucinda Andrade (São Vicente). 😎 

Fomos saber um bocadinho mais sobre o que o inspirou na criação destas ilustrações… 👇 

Primeiros Traços e a Observação do Real 


Com um olhar atento mergulhou na tarefa de observar e representar o que via. Começou com pequenos traços da envolvente « (…) através de apontamentos de ambientes e paisagens colocar em evidência o confronto entre as formas naturais e as formas criadas pelo ser humano.» A técnica escolhida, o pastel a óleo sobre papel, revelou-se desafiadora. No entanto, foi essa dificuldade que impulsionou o Ricardo a ultrapassar as suas limitações. A textura quase que tridimensional e a maleabilidade do material permitiram-lhe explorar gradações de cor e criar transições suaves entre luz e sombra: « (...) procurei conjugar a capacidade de observação, a criatividade e o domínio expressivo dos materiais e técnicas, nomeadamente os pastéis a óleo sobre papel.» 

A Transição para a Abstração 


Enquanto se dedicava a retratar o realismo de um lado, também decidiu experimentar algo novo. Inspirado pela proposta de explorar a plasticidade do material, dedicou-se a um estudo mais abstrato. Pegou num pequeno pormenor de um tronco de árvore – as ranhuras, as sombras e a textura desgastada – e ampliou-o, quase até que se tornasse irreconhecível. Explicou-nos que « (…) Num dos casos, tem-se um excerto de paisagem mais realista, facilmente identificável, no outro, um pormenor que beira a abstração, potenciado pela plasticidade do material.»

Podes também encontrar os desenhos do Ricardo em papel na página 6 do PV n.º4 desta série 🎨

 


A peça 𝙃𝙖𝙗𝙚𝙢𝙪𝙨 𝘾𝙖𝙥𝙖𝙨 é uma verdadeira ode à criatividade e ao talento das alunas que, com as suas obras, conquistaram o título de capas vencedoras do concurso 'A capa do PV é minha!'. Não só as desafiou a expressarem a sua visão artística, como também deu um novo rosto às edições do PV, um marco que agora entra na sua 10.ª série. 🎨 

Cada capa vencedora é uma pequena janela para a alma artística das participantes. Mais do que simples ilustrações, estas obras carregam histórias, sentimentos e reflexões que enriquecem a identidade do nosso suplemento. A cerimónia de entrega de prémios foi um momento para celebrar o poder transformador da arte e reconhecer o esforço e dedicação das jovens artistas que estão,  literalmente, a "escrever a história". ✍

O espírito do concurso 'A capa do PV é minha!' foi criado para inspirar, desafiar e premiar a originalidade. O resultado é uma coleção única de capas que reflete a diversidade de ideias e estilos das participantes. 📗

🎉Mas a festa não acaba aqui!

Para quem gosta de desafios, há outros concursos a decorrer. São oportunidades para explorar novos horizontes criativos e, quem sabe, tornar-se parte de algo maior, como as capas que agora fazem história na 10.ª série do 'Ponto e Vírgula'.


📸 Descobre mais no Medium 

Queres saber todos os detalhes e ver fotografias não reveladas? Não percas a peça completa no Medium! Lá, encontrarás uma visão mais aprofundada sobre o evento, as obras vencedoras e o impacto que estas iniciativas têm na comunidade escolar.

 


O PV de dezembro já está nas bancas!😁🎨 


A Ema Teixeira, uma jovem cheia de talento, é a autora da capa deste mês, aluna da ES de Jaime Moniz (Liceu), e da sua criatividade nasceu a ilustração sob o tema ‘Dez anos contando histórias’. 

🔧Na vertente mais técnica, explicou-nos: 

«Após elaborar estudos em papel com grafite e diversos materiais, nomeadamente a aquarela, para tentar encontrar a melhor solução, optei por usar a tinta acrílica. A composição, um retângulo de 24,4×24,1, apresenta-se centralizada e equilibrada, a meu ver. Para a realização desta ilustração, pesquisei os elementos que melhor definissem o projeto 'Ponto e Vírgula' como o objetivo da ilustração desta capa é assinalar os seus dez anos. Assim, ocorreu-me ocorreu a ideia de festa e resolvi utilizar as cores que representam o fogo de artifício. Criei uma frase que tivesse algo relacionado com este tema e, em vez de apenas desenhar o número 10, desenhei-o escrevendo: no número um - “dez anos contando histórias “; e zero -“um ponto e vírgula de cada vez”.»

Carrega no link para leres o PV n.º3 👉PV-n3_dezembro2024-WEB.pdf



                    


Tanto lixo, muito dele composto por restos de comida, onde os mais pobres e sem condições satisfazem a sua fome… Mas e se houvesse mudanças? E se, em vez de os mais necessitados comerem restos do lixo, a população não desperdiçasse essa comida e a entregasse nos sítios certos? 


É necessária mais sensibilização. O desperdício pode ser reduzido de diversas formas, como, por exemplo, através de multas nas escolas para os alunos que pedem almoços e não os consomem, guardar mais a comida que sobra dos restaurantes e pastelarias, doando-a a instituições ou mesmo a pessoas que vivem na rua. Outra sugestão seria, em vez de gastar dinheiro em rações, utilizar alguns restos das refeições para alimentar os animais, destinando o valor poupado para doações.

Existem diversas maneiras de diminuir o desperdício alimentar. A questão é se as pessoas se importam com a mudança e se estão dispostas a mudar — e esse é o verdadeiro problema.

Podemos observar o enorme impacto do desperdício de comida e as más condições alimentares dos mais necessitados. Com algumas medidas, conseguimos resolver esse problema e ainda obter benefícios, seja poupando dinheiro, seja ajudando os outros.

Na minha escola, a Básica e Secundária da Ponta do Sol, no âmbito do projeto interdisciplinar da turma do 10.º A, intitulado “Desperdício Alimentar”, tivemos, em tempo letivo da disciplina de Biologia/Geologia, o privilégio de assistir à ação de sensibilização “100% da nossa Terra sem desperdício”, conduzida pela bióloga convidada, Dra. Natália Silva. Foram partilhados inúmeros exemplos de reaproveitamento, como o uso de cascas de abóbora, ou de sementes, como as de papaia moídas, que servem como condimento picante. 

Em breve, faremos na escola chips de cascas de batata, cenoura e abóbora. Experimente também, tal como o bolo de casca de banana! Sabia que esta casca é muito útil para a saúde dos nossos calcanhares? 

Na nossa escola, também temos um compostor, cedido pela ARM, onde depositamos resíduos orgânicos da cantina. Estes resíduos são depois utilizados como fertilizante natural na nossa horta biológica. 

Maior reaproveitamento contribui para mais alternativas alimentares, maior sustentabilidade e para o enriquecimento da saúde, nossa e dos outros! 

Tadeu Marcos-10ºA

As correspondentes Maria Brazão e Maria Inês embora partilhem o mesmo nome, têm personalidades distintas e complementares, o que torna o desafio ‘Conheces-me mesmo?’ ainda mais interessante. 😀

Para Maria Brazão, a atenção e a presença são fundamentais. Considera-se altruísta, atenciosa e amigável, como ela própria diz, «acredito que presto atenção às necessidades daqueles que me são mais chegados e faço por estar presente sempre que sou necessária. Sou uma pessoa atenta, não apenas para com aqueles que me são queridos, mas com todos, no geral. Acredito que, se os que estão ao nosso lado estiverem bem, nós também estamos.»

Por outro lado, Maria Inês traz uma energia resiliente e cheia de autenticidade. Sem rodeios, ela enfrenta tudo de frente e acredita na importância de sermos verdadeiros. Nas suas palavras, considera-se resiliente, imparcial e proativa «não tenho muitos filtros; sou exatamente quem sou, e acho importante sermos verdadeiros connosco e com os outros. Sou proativa, gosto de aceitar desafios e adapto-me com facilidade aos diferentes ambientes à minha volta. A proatividade traz-nos várias oportunidades para decisões e escolhas que, por vezes, não podemos deixar passar!»

Neste vídeo, vemo-las num ‘frente a frente’, numa competição divertida e reveladora. Confere o vídeo e descobre quem é que leva a melhor! 😆👀


Pelo 2.º ano consecutivo, temos as alunas Leonor Drummond e Inês Silva como correspondentes do 'Ponto e Vírgula' na EBS Professor Dr. Francisco Freitas Branco. 

Será que esta dupla se conhece mesmo? Assiste ao vídeo onde testamos a sua cumplicidade!😀


👉Pedimos que se definissem em três palavras. Confere abaixo as respostas e descobre um pouco mais sobre cada uma delas:


Leonor Drummond – Confiante. Sociável. Extrovertida.

«Diria que sou confiante porque a confiança é algo que todos deveríamos ter; é essencial para a nossa vida e faz com que as nossas ações mudem, tornando-as mais certas. Sou extrovertida; gosto de interagir com as pessoas, de fazer amizades, de conhecer coisas novas, novas culturas e novas experiências. Ser sociável pode levar-nos muito longe. É um modo de aprendemos a integrar-nos e a aproximar da sociedade aqueles que também estão ao nosso redor. Para mim, ser extrovertida é sinónimo de ser alegre!»


Inês Silva – Responsável. Observadora. Justa.

«Quando comprometo-me a fazer alguma tarefa ou aceito um desafio, levo-o com seriedade e tento levá-lo até ao fim. Sou observadora; sou uma pessoa que pensa muito, o que leva-me a refletir. Aprecio imenso a maneira como as pessoas interagem umas com as outras, as suas personalidades. Sou justa; acredito que a justiça é a base de uma sociedade feliz, alegre e unida. A equidade pode, como já disse, conduzir-nos a uma sociedade melhor, e acho que isso é fundamental.»



 

Neste episódio do desafio ‘Conheces-me Mesmo?’, as nossas correspondentes Carla Caldeira e Mariana Abreu testam o quanto conhecem uma da outra, com três perguntas e respostas divertidas!


Para conhecê-las um pouco melhor, incluímos aqui uma breve entrevista: Carla partilha o seu espírito inovador, persistente e responsável, enquanto Mariana se revela amigável, cuidadosa e respeitadora.


Carla Caldeira – «Desde muito cedo, desenvolvi a aptidão de ser responsável, cuidando dos meus irmãos. Considero-me inovadora, pois procuro sempre soluções criativas para lidar com os meus problemas. Quando enfrento desafios, insisto e não desisto até encontrar uma solução. Ser persistente traz-me uma grande satisfação pessoal, especialmente quando vejo que os meus esforços dão frutos. Isso mostra-me que não desisti à primeira dificuldade e que alcancei os meus objetivos. Vale a pena inovar, pois ser diferente e ir além do comum é enriquecedor; não devemos limitar-nos apenas aos nossos próprios pensamentos.»


Mariana Abreu – «Consigo conviver muito bem com as pessoas à minha volta e faço amigos facilmente. Sou cuidadosa, porque respeito a mim mesma, a minha família e os meus amigos. Procuro respeitar ao máximo as opiniões dos outros, pois ter um amigo que pensa de forma diferente é muito valioso. Vale a pena aprender com aqueles que nos rodeiam, porque, se vivermos isolados, não teremos a oportunidade de crescer com as experiências dos outros. O respeito conquista-se ao longo dos desafios que a vida nos apresenta!»


Vê o vídeo e descobre o que torna esta dupla tão especial.




Hoje, apresentamos dois novos correspondentes do Ponto e Vírgula, diretamente da EBS Gonçalves Zarco. Não percas o vídeo ‘Conheces-me mesmo?’ do Simão Pereira e Catarina Ferreira! 

Simão Pereira descreve-se em três palavras: dinâmico, carismático e criativo

«As minhas grandes motivações são a escola, o desporto e a família. De certa forma, estas são as três bases essenciais da minha vida, neste momento. Sempre que assumo desafios ou tarefas gosto de ser dinâmico. Defendo que para tudo na vida, é preciso ser criativo, o que na minha opinião é muito mais do que simplesmente ter algumas ideias. No fundo é ter uma forma diferente de ver os outros e o mundo ao nosso redor.» 

Catarina Ferreira, por sua vez, destaca-se pelo foco, carisma e sociabilidade.

 «Aposto num bom relacionamento com os meus colegas e professores. Gosto de ver sempre o melhor nas pessoas. Acredito que cabe a nós, jovens e adolescentes, trabalhar para tornar o mundo e a sociedade um lugar melhor. Gosto de ser focada, mantendo o objetivo de concentrar-me nos estudos. O meu futuro passará, certamente, pelo Curso Superior de Direito numa boa universidade. Temos todos de optar pela sociabilidade, a sociedade é um pilar muito importante, sem o qual não seríamos os seres em evolução que somos.!»

 

Será que Eduarda Teixeira, aluna da EBS/PE/C Bispo D. Manuel Ferreira Cabral, e a Nádia Ornelas se conhecem realmente? Para descobrir tudo, não percas o vídeo desta dupla! 🎬👀


Mas não ficamos por aqui! Quisemos também conhecer melhor estas jovens incríveis e o que as inspira. 😀


A Eduarda Teixeira descreve-se como sensível, criativa, dedicada.

«Faço por me sentir e estar próxima das pessoas, de ouvi-las, de tentar ajudar sempre que posso. Dedico-me muito a tudo a que me comprometo. Gosto de ser eu a elaborar, por vezes, os presentes que, em determinados momentos, ofereço aos meus amigos. Aí é onde a parte criativa e a dedicada se juntam. A minha sensibilidade vai ao ponto de eu perceber, através de um olhar ou de alguns gestos, como se sentem os que me rodeiam. Talvez esta sensibilidade se justifique pelo facto da minha mãe ser psicóloga. Falamos muito sobre estas questões das emoções e da empatia.»


Por outro lado, a Nádia Ornelas identifica-se como artística, culturalmente atenta e determinada.

«Motiva-me ver que há quem esteja a fazer esforços para que a cultura seja acessível a todos. É um setor da sociedade que deveria ser ainda mais incentivado, pois está em escassez. Envolvo-me com as artes desde miúda, e é uma parte de mim que todos os que me conhecem conseguem identificar.»

 



Os nossos correspondentes, Gonçalo Araújo e Júlia Caldeira, da Escola da APEL, colocaram-se à prova no divertido jogo 'Conheces-me mesmo?'! 🤔💬 


Querem ver como eles se saíram? 🎬👀 Confiram o vídeo completo e conheçam melhor estes dois correspondentes do Ponto e Vírgula! 🎥


👉 O Gonçalo, que se descreve como corajoso, comunicativo e sociável, falou-nos sobre a sua determinação e a importância de se conectar com os outros. 

«Tento ser valente em vários aspetos da vida. Admiro a força, a persistência e a determinação nas pessoas. A comunicação é uma área importante, pois é através dela que chegamos aos outros. No que diz respeito a considerar-me sociável, acredito que é uma forma de nos integrarmos na sociedade e conhecermos outras culturas e etnias. Cada cultura é única no mundo. Há algo mais importante do que isto?»


👉 Já a Júlia, descreve-se como sempre otimista e criativa, contou-nos como a sua calma a ajuda a ultrapassar os desafios do dia a dia. 

«Sou uma pessoa otimista. Acordo sempre com um sorriso estampado no rosto, mesmo nos dias em que tenho de enfrentar certos problemas. Acredito que há sempre uma forma de os ultrapassar. Gosto de ser tranquila e, em situações menos boas, procuro ser racional, fazer as minhas escolhas e encontrar sempre o meu caminho. Sou alegre. Para mim, a alegria é olhar à nossa volta e para dentro de nós, aceitarmo-nos como somos e, em comparação com tantos problemas no mundo, percebermos que não somos seres fúteis.»




O concurso ‘Grande Ideia’ abrange oito categorias, proporcionando aos alunos uma oportunidade única de expressarem o seu talento em várias áreas do conhecimento: Conto, Poesia, Reportagem, Investigação Histórica, Fotografia, Ilustração, Vídeo e Podcast.


Para esta 10.ª série, desafiámos um jurado em cada categoria do concurso ‘Grande Ideia’ a partilhar dicas valiosas com os participantes. Na categoria de Investigação Histórica contámos com a colaboração do Historiador Eduardo Simões.


ENTREVISTÁMOS O JOÃO PEDRO OLIM, REPÓRTER DA CNN PORTUGAL, NATURAL DO PORTO SANTO. OS PRIMEIROS PASSOS NA SUA AVENTURA JORNALÍSTICA FORAM DADOS NO ´PONTO E VÍRGULA´. HOJE PARTILHA A SUA TRAJETÓRIA E EXPERIÊNCIAS NO JORNALISMO TELEVISIVO.


Ponto e Vírgula (PV) - Em 2018, referiste que valorizavas o convívio social entre professores, alunos e funcionários. Esse espírito de comunidade influenciou o teu desenvolvimento como jornalista?


Pedro Olim (PO) - O convívio social é uma parte importante da integração numa escola, numa universidade ou numa redação. Tenho consciência de que, sem esse espírito de comunidade, não teria aprendido a forma de estar no jornalismo televisivo e tudo o que isso implica. O jornalista não pode ser uma ilha isolada.


PV - Na mesma altura, fizeste uma analogia interessante entre conhecimento e alegria. Como é que essa visão evoluiu ao longo dos anos de licenciatura e agora no teu papel de jornalista na CNN?


PO - Em 2018, estava no ensino secundário. As minhas conquistas académicas materializavam os meus conhecimentos, e isso deixava-me, naturalmente, muito alegre. Mantive essa analogia durante todo o percurso universitário. Ao fim de vários anos de estudos, o meu percurso académico evoluiu para a conquista de um lugar, de direito próprio, na redação da TVI e da CNN Portugal. Em 2024, a alegria evoluiu para um sentimento de orgulho e de realização profissional.


PV - Quais foram os teus momentos mais marcantes?


PO - Diria que o meu primeiro direto, que aconteceu na noite de 2 de abril de 2024. Tínhamos recebido a informação de que estava a acontecer uma operação policial na embaixada de Israel  devido a uma ameaça de bomba. Os nervos estavam lá. A ansiedade também estava lá. Ao fim de 2 minutos de direto, recebi várias mensagens e telefonemas de felicitações.


PV – Que conselhos darias aos novos correspondentes do PV?


PO - Os jornalistas são contadores de “estórias”. Na Região, o PV é a melhor escola para desenvolvermos essa capacidade. Quando começarem a escrever as vossas “estórias”, não se esqueçam de pensar também na perspetiva dos leitores. Uma “estória” deve ser capaz de prender a atenção no momento inicial. Lembrem-se de que não há uma segunda oportunidade para a voltar a contá-la.


PV – O que é que consideras mais importante para os jovens que querem seguir carreira no jornalismo: experiência, formação académica ou outra qualidade?


PO – A formação académica e a experiência são determinantes. Em termos de importância, uma não se sobrepõe à outra. A formação académica dá-nos conceitos, ferramentas e a oportunidade de refletir sobre o jornalismo atual e os desafios que este enfrenta. Ainda assim, acho que não basta só isso. A formação académica tem de ser complementada com experiências de estágio que enriqueçam os currículos. Um jovem que tenha apenas uma licenciatura não se distingue dos outros estudantes. Além disso, acho que a formação académica nunca nos prepara totalmente para o ambiente de trabalho numa redação. Eu tive a oportunidade de estagiar em órgãos de comunicação social regionais, e posso dizer que essas experiências foram determinantes para que, mais tarde, me conseguisse adaptar facilmente a uma redação de maior dimensão. O sentido inverso também é válido. Procurar ter experiências profissionais em jornalismo sem formação académica é possível, mas a adaptabilidade torna-se mais difícil, pois faltam os conceitos básicos do jornalismo. Portanto, a formação académica e a experiência profissional são essenciais para os jovens que querem seguir carreira no jornalismo, sobretudo pela questão da adaptabilidade a um meio laboral tão exigente.


PV – Como é que achas que o papel do jornalista está a evoluir, especialmente com o aparecimento das redes sociais? Como é que os jovens podem preparar-se para essas mudanças?


PO – O aparecimento das redes sociais tornou o papel dos jornalistas mais desafiante, especialmente enquanto agentes de verificação da informação. As redes sociais deram às personalidades mediáticas a oportunidade de escapar ao escrutínio imposto pela mediação dos jornalistas. Os jornalistas têm um compromisso com a verdade, algo que essas personalidades não têm. Muitas vezes, transmitem opiniões que são interpretadas como factos. Esta realidade torna o trabalho jornalístico ainda mais necessário, e os jovens jornalistas devem estar conscientes desse contexto.


Ainda assim, o jornalismo também conseguiu tirar proveito das redes sociais. Por vezes, as primeiras informações e imagens de determinados acontecimentos chegam aos jornalistas através destas plataformas. Portanto, os jornalistas e os jovens que querem seguir esta carreira devem ver as redes sociais como uma ferramenta complementar, mas que deve ser usada com ceticismo. Todas as informações provenientes das redes sociais devem ser confirmadas por outros tipos de fontes de informação.


PV - Se pudesses voltar atrás no tempo e conversar contigo próprio quando foste nosso correspondente, o que dirias sobre os desafios e conquistas que estavam por vir?


PO - Em primeiro lugar, acho que me felicitava por ter aceitado o convite para ser correspondente do PV e sair da minha zona de conforto. Diria que ser correspondente do PV seria a primeira etapa de um caminho bem-sucedido. Acredita em ti e no teu potencial. O teu lugar está reservado.


PV – Como é que lidas com a pressão que vem do trabalho que fazes na CNN? A pressão também ensina?


PO – A pressão do fator tempo é um fenómeno visível em qualquer redação. No entanto, a realidade imposta aos jornalistas que trabalham em canais de televisão é, de facto, mais acentuada. A televisão nunca teve um meio concorrente tão instantâneo como o digital. Os novos meios tecnológicos permitiram que a informação chegasse rapidamente às redações, e os jornalistas foram obrigados a acompanhar essa tendência. Saber lidar com a pressão é um processo contínuo e nada fácil. Ao jornalista cabe esforçar-se para que a pressão não prejudique a qualidade do seu trabalho. Ainda assim, a pressão também ensina os jornalistas a identificarem de forma mais célere os elementos informativos que realmente importam ser transmitidos aos telespectadores. São ensinamentos impostos pelas circunstâncias.


PV -  Qual foi a peça mais emocionante em que já trabalhaste?


PO - Está relacionada com a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Por ser uma peça que aborda uma cerimónia marcada pela unidade internacional em torno do desporto, num momento em que vários conflitos armados marcam o quotidiano noticioso. Outro dos fatores está associado a uma dimensão cultural, nomeadamente ao regresso de Celine Dion aos palcos ao fim de 4 anos. O momento da atuação da cantora foi tão impactante que levou a um silêncio incomum na redação. Fiz questão de dar à atuação o devido destaque na “estória” que estava a construir.


PV – Existe alguma lição ou valor que tragas contigo desde o tempo em que eras estudante e que continua relevante na tua vida?


PO – Sim, há uma lição que trago sempre comigo e que vem desde o tempo em que frequentei o ensino secundário. “Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim, em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.” O excerto é da autoria de Ricardo Reis. Cruzei-me com esta lição durante uma aula de português, e tem sido a mais relevante na minha vida. A entrega e a dedicação serão sempre valores presentes na minha vida pessoal e profissional.


 

A primeira edição chega às bancas na próxima terça-feira, 22 de outubro! 📰

O PV vem cheio de energia: dinâmico, inovador, vibrante, criativo e informativo!

Junta-te a esta força criativa e habilita-te a ganhar prémios incríveis com o Plaza Madeira e o nosso novo patrocinador, MEO!

Não percas esta oportunidade! Partilha, participa e faz parte desta nova era do Ponto e Vírgula!



O concurso ‘Grande Ideia’ abrange oito categorias, proporcionando aos alunos uma oportunidade única de expressarem o seu talento em várias áreas do conhecimento: Conto, Poesia, Reportagem, Investigação Histórica, Fotografia, Ilustração, Vídeo e Podcast. 

Para esta 10.ª série, desafiámos um jurado em cada categoria do concurso ‘Grande Ideia’ a partilhar dicas valiosas com os participantes. Na categoria de Conto, temos a honra de contar com Graça Alves, que desempenha o papel de jurada desde 2016.

Graça Alves é autora de diversas obras literárias e co-autora de ensaios sobre literatura, memórias e estudos insulares, além de escrever histórias de vida. Os seus contos estão presentes em várias coletâneas, e os seus artigos são publicados tanto em jornais e revistas nacionais como estrangeiras. A sua experiência e paixão pela escrita prometem inspirar todos os jovens escritores que se aventuram na criação de contos.