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O Festival de Encerramento contou também com um inspirador momento teatral a cargo dos alunos do 2.º ano de Teatro do CEPAM. O professor que coordenou a representação, o prof. João Santos, partilhou connosco a experiência de liderar um grupo de jovens no mundo do espetáculo. 🎭

Ponto e Vírgula- Como surgiu a ideia de interpretarem a peça 'A Filmagem'? 
João Pedro Santos- A peça pertence a um autor anónimo. É um sketch cómico que trabalha as competências do trabalho de ator a vários níveis (corpo, voz, presença em palco, concentração, entre outros). É também uma atuação "leve" e "divertida" que funciona para qualquer contexto de apresentação e público-alvo. 

PV- Quais os maiores desafios que os alunos enfrentam durante uma apresentação ao vivo? 
JPS- A concentração (uma vez que existem vários estímulos à sua volta que provocam a desconcentração), lidar com diferentes reações do público e adaptar-se aos diferentes espaços de apresentação.

PV- Quais as habilidades e valores que o Teatro ajuda a desenvolver na vida dos jovens? 
JPS- O Teatro é uma arte fundamental que não só trabalha as competências de corpo, de voz e da presença em palco, mas também a nossa relação com o outro e o espírito coletivo. Permite aos jovens desinibirem-se e encontrarem uma melhor forma de se expressarem, através da arte. 

PV- Como é que essas habilidades são úteis fora do palco, no dia a dia? 
JPS- Vivemos numa sociedade cada vez mais centrada em si mesma. Mal prestamos atenção ao outro e ao meio que nos rodeia. Através do Teatro, podemos observar melhor o Mundo à nossa volta e representá-lo, mostrando-o aos outros. "O Teatro é o espelho da vida".

🔗Sabe mais em formato digital: https://online.fliphtml5.com/zrcir/pffi/#p=8



A alegria e o talento dos alunos do Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira (CEPAM) foram um dos pontos altos do Festival de Encerramento do 'A TUA VEZ' e do 'Ponto e Vírgula', contagiando todos os presentes com a sua paixão. 😁

Conversámos com a Inês Ornelas, uma das artistas que atuou no nosso Festival, para saber mais de onde despertou o interesse pelo acordeão e o que a faz continuar no mundo da música. 

Ponto e Vírgula- Quando e como começou a tua jornada musical?
Inês Ornelas- Quando tinha sete anos, os meus pais propuseram-me aprender a tocar um instrumento musical com o objetivo de desenvolver as minhas capacidades na área musical, de forma a obter uma formação mais completa e dinâmica. Comecei a frequentar os Cursos Livres em Artes no "Antigo Gabinete", na modalidade de acordeão, com o professor Slobodan Sarcevic. 

PV- O que te inspirou a escolher o acordeão? 
IO- Desde o início que manifestei interesse por este instrumento. Ouvi-o num registo diferente do habitual, o que despertou em mim uma curiosidade pela sua exploração e... a descoberta continua. 

PV- Podes falar um pouco sobre a peça que focaste na Festa? 
IO- Toquei a 'A Cotovia' de Glinka. Esta obra musical foi escrita originalmente para voz com acompanhamento de piano, mas toquei a transcrição pianística de Balakirev, que foi adaptada por mim e pelo meu professor para acordeão. Escolhemos apresentar esta música no festival visto que era recente no meu repertório e porque a consideramos alusiva à natureza presente no espaço onde foi interpretada. 

PV- Quais são os maiores desafios que enfrentas ao focar acordeão, e como os superas? 
IO- Este instrumento musical apresenta alguns desafios financeiros, nomeadamente o elevado custo para a sua aquisição e manutenção profissional, entre outros desafios como a sua mobilidade para fora da região. Enquanto intérprete de música, também enfrento desafios pessoais, que são ultrapassados com determinação, trabalho e através da minha evolução artística e pessoal.

PV- Quais são os teus planos e objetivos na música? 
IO- Concluir o Curso Profissional de Instrumentista no Conservatório, finalizar a curso superior em acordeão numa universidade, ser acordeonista, participar em diversos projetos musicais e contribuir para a promoção do acordeão. Contudo, o meu principal objetivo é ser feliz a tocar acordeão. 🎶

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'O Preço da Solidão' levou Afonso Ferraz, da EBS de Santa Cruz, ao pódio, vencendo na categoria de Conto do concurso ‘Grande Ideia’. Este conto faz-nos refletir sobre a presença da tecnologia nos dias de hoje e a importância dos laços e dos relacionamentos humanos. 

Deixamos aqui a entrevista:

«Como foi a experiência de participar no concurso ‘Grande Ideia’? 
Foi a minha primeira vez e não estava nada à espera de ganhar. Inicialmente o meu conto era só para ser um trabalho de filosofia, mas um professor veio falar comigo porque sabia que eu já tinha um conto escrito e incentivou-me a participar. Por isso, fiquei mesmo surpreendido e feliz. Foi inspirador. 

No teu conto abordas a Solidão, porquê? 
Era para falar sobre a Inteligência Artificial, mas optei por uma forma totalmente diferente. Como fui mais para o lado mais triste, então escolhi falar sobre a solidão de um senhor que já não tinha mais companhia. Então a sua companhia passou a ser um robô que tinha sido oferecido pelos seus netos. 

E achas que isso é uma realidade que cada vez mais se vai assistindo na nossa sociedade? 
Sim, mas no meu conto eu disse que era uma realidade mais distante. Porque, penso que isso ainda não acontece tanto, embora ache que ao longo dos anos talvez vá piorar e talvez comece a acontecer o que sucedeu no meu conto. 

Porquê que achas que vai piorar? 
Porque ao longo dos anos vai evoluindo cada vez mais a inteligência artificial e talvez acabe por formar a sua própria consciência, o que poderá ser um grande inimigo da nossa sociedade. 

Bem sei que já tinhas o conto feito antes do concurso, mas como é que surgiu a ideia? Em que te inspiraste? 
As ideias simplesmente surgiram na minha cabeça, não sei de onde (risos). E também não fui só eu, eu tive a ajuda de uma colega que se chama Vicky. Ela também me deu algumas ideias para o conto. 

Qual é a principal mensagem que esperas transmitir? 
É a que não devemos substituir as pessoas por inteligência artificial, mesmo que seja algo que nos possa ajudar em diversas coisas. Mas relativamente aos sentimentos de amor e companhia, acho que uma pessoa é mil vezes melhor do que uma máquina. 

Como achas que as pessoas se sentem ao ler o teu conto? 
Realmente não sei, mas o que eu senti é que fiquei muito emocionado com o final, mesmo que tenha sido eu a escrever. Acho que as outras pessoas talvez também fiquem emocionadas com isso.

Consideras que estes tipos de concursos são importantes para os jovens? 
Sim, permite que os jovens participem mais, não só pelo prémio, mas também para poder partilhar o que eles fazem tanto em contos, desenhos e outras áreas. Acho que ao fazer isso, eles conseguem demonstrar diversos sentimentos e o seu próprio esforço. 

E como pensas que esta participação pode impactar o teu futuro?
Cria a memória de que com o meu esforço eu consegui ganhar algo a partir disso.»


Lê o conto completo no link: https://online.fliphtml5.com/zrcir/vfnm/#p=16




Sara Pereira, aluna da EBS Dr. Ângelo Augusto da Silva — Levada, venceu o concurso ‘Grande Ideia’ na categoria de Reportagem. Inspirada pelas histórias de vida dos seus dois avôs, decidiu escrever sobre as 'Madrinhas de Guerra'. A sua reportagem é extremamente interessante e cheia de sentimento. Está imperdível! Parabéns, Sara! ✨👏 

Deixamos aqui o seu testemunho sobre o processo criativo: 

«Porque escolheu este tema ‘Madrinhas em Tempo de Guerra’? 
Eu desde pequena que ouço histórias das vivências dos meus dois avôs, tanto o paterno como o materno. Ambos deixaram a sua terra, a sua família para irem lutar. Sempre me fascinou e despertou a curiosidade. 

Na reportagem fala de um Jorge Correia. É alguém próximo?
Não. Pesquisamos sobre pessoas que tinham tido essas vivências, chamámos à escola para darem uma palestra, dar o seu testemunho, tanto ele como a autora do livro ‘Cartas no Intervalo da Guerra’. Esse casal publicou neste livro as cartas, está incrível. Ainda ontem descobri que a minha avó guarda uma carta do meu avô num bolso esquerdo de um casaco. É uma relíquia. É uma reportagem que é também uma história pessoal. 

Que desafios sentiu? 
Talvez o ter de sair da minha zona de conforto e explorar um pedaço mais desse tema com outras pessoas, com outras experiências, com outras vivências diferentes da minha, e pôr-me no lugar delas. 

Era capaz de ser madrinha de guerra, olhando para este contexto? 
Ia sofrer um pedacinho. Acho que é muito angustiante e as cartas demoram muito tempo. Mas claro que ia adorar ter respostas, que ia adorar recebê-las. Ia ansiar a semana inteira ou o mês inteiro. 

Escolheu concorrer na categoria de reportagem. Porquê?
Eu sempre gostei muito de escrever e reportar acontecimentos da minha vida, porque eu sempre gostei de contar histórias e também sempre gostei de revivê-las. 

O que a levou a concorrer?
A minha professora de Português, as minhas professoras, a professora Norberta Celeste e a Elda Nóbrega, tenho muito a agradecer-lhes porque desde o início deste ano lectivo sempre me incentivaram a participar e incentivaram-me também a escrever. 

E para o futuro, que planos tem? 
Eu desde pequena que sempre tive o sonho de ser atriz. Estive no teatro no Conservatório, entretanto ganhei algum interesse pelo jornalismo. Depois no ano passado participei num espetáculo de dança contemporânea, onde interpretei um monólogo. Estas vivências com o público, o comunicar sempre este presente na minha vida, sempre gostei bastante dessa área. E ao longo da vida têm-me aberto portas, têm-me dado oportunidades para cada vez mais ter esse tipo de experiências. Então gostava bastante de vivenciar cada vez mais algo deste tipo.

E no 12.º ano, o que é que vai seguir? 
Temos esta área da comunicação e também temos a área de educação física. Nos momentos mais difíceis é aí que eu também me refugio, tanto aí como na escrita e na dança. Estas três formas de expressão sempre estiveram sempre muito presentes na minha vida. A dança, o teatro, a comunicação, o falar, o poder expressar o que eu sinto. Portanto eu gostava de fazer algo nesta área. Mais dinâmica, mais comunicativa, que interagisse com pessoas, com o público. 

Diz que gosta de escrever. Quando escreve, escreve sobre o quê? 
Sobre o que eu sinto. Faz também perceber-me, entender-me e ver-me, aprender comigo e com os meus erros, com as vivências que me vão acontecendo. 

Quanto tempo dedicou a este trabalho? 
Um mesito. E depois tive a ajuda também dos professores, depois de ter feito a minha parte. Eles foram vendo o que podia ser melhorado. 

Os avôs já leram o trabalho? 
Ainda não. Vou esperar para quando sair. Eu já disse: quando sair, tire uma foto, guarde o papel e emoldure. Eu acho que vão gostar.»

Vê a reportagem completa em: https://online.fliphtml5.com/zrcir/eocv/#p=14


Matilde Fernandes, da Escola da APEL, foi a vencedora da categoria de Investigação Histórica do 'Grande Ideia'. A sua emocionante ficção histórica transporta-nos para o acidente de 1977 com o voo da TAP que se despenhou na Madeira, proporcionando uma viagem no tempo que nos prende do início ao fim. ✈

Deixamos aqui a sua entrevista:

«Porque escolheu este tema para a investigação histórica? 
Comecei a ler e achei interessante. Anos depois foi por esse acontecimento que expandiram o aeroporto da Madeira. Acho que foi um acontecimento muito interessante e importante na nossa Região. 

Que método usou, como chegou a este trabalho, que passos deu?
Eu já tinha ouvido falar sobre este acidente e quis aprofundar. Fui fazer uma pesquisa e achei muito interessante.

Fez pesquisa onde? 
Na Internet.

Pega numa história pessoal. Onde foi buscar esta sobrevivente? 
Eu quis imaginar que estava lá, meti-me no lugar das pessoas que estiveram lá durante o acontecimento. 

É fictícia então. 
Sim. 

Porque é importante as pessoas terem acesso a este tipo de trabalhos? 
Porque assim começam a saber mais sobre o que aconteceu na nossa região e o motivo também.

Gosta de escrever? Escreve regularmente? 
Não costumo fazer regularmente. Eu costumo escrever mais poemas, eu gosto dessa área. 

Mas não concorreu nessa categoria. Porquê? 
Não sei. Achei mais interessante fazer uma investigação histórica. 

O quer a levou a concorrer? 
Os meus amigos já me tinham falado porque alguns deles concorreram nos anos anteriores, disseram que era uma experiência que eu devia experimentar como sabiam que eu gostava de escrever. Então eu quis experimentar. 

Quais são os cuidados que acha que devem ser tidos quando se faz uma investigação histórica? 
Ver se o que pesquisámos está realmente certo, para não dizer coisas que não são verdade. 

Dar um cunho pessoal aproxima ao leitor? 
Sim. Foi por isso que eu tentei pôr-me no lugar dos outros, para que as pessoas conseguissem sentir também. 

No seu dia-a-dia é uma aluna dedicada? 
Acho que sim. 

É perfeccionista? 
Não sou tanto. 

O que quer seguir? 
Ainda não sei bem. Estou indecisa entre Direito e Psicologia. Porquê essas áreas? Psicologia porque gosto de ajudar as pessoas, gosto de entender o que elas estão a sentir e o que estão a passar. E Direito porque eu agora estou num curso de Direito e comecei a gostar bastante. E Direito dá para ajudar as pessoas, de uma certa forma. 

Os seus planos passam por estudar cá? 
Quero ir para fora. Coimbra. 

Vai voltar a concorrer ao ‘Grande Ideia? 
Talvez. Eu gostei da experiência. 

E ler, gosta? 
Não tenho esse hábito. Prefiro filmes.»   

Vê o trabalho da Matilde na íntegra no link: Ponto e Vírgula n.º 5 | IX série | março 2024 (fliphtml5.com)


 


‘Um dia na minha vida de estudante’ permitiu a Júlia Nóbrega, estudante da Escola Secundária Jaime  Moniz, tornar-se na grande vencedora da categoria ‘Podcast’. 🎧
Radiante com o feito alcançado, a jovem não só compartilhou porque decidiu abraçar novamente este projecto, desta feita numa área diferente, como também correu toda a sua jornada até à vitória:

«Como caracterizas esta participação no ‘Grande Ideia’? 
Foi uma experiência nova, que deixou boas memórias. No ano passado já tinha participado, mas este ano participei numa nova categoria e ganhei. Este ano sinto-me famosa (risos). Eu queria ter novas experiências e este tipo de concursos são realmente uma boa forma de conseguir, até porque se não entrarmos nestes concursos durante a escola as aulas tornam-se monótonas. 

E porquê agora concorreres no ‘Podcast’? 
Simplesmente apareceu-me à frente e eu pensei “porquê não?”. Realmente já participei em quase todos os concursos que me apareceram à frente, mas é porque eu gosto desta competitividade e tudo mais. 

E a área da comunicação é algo que te atrai? 
Para ser sincera e sem filtros, não, de todo. Eu gosto muito mais das áreas das filosofias, línguas e é    isso que eu quero seguir. 

Foi difícil criar um podcast? 
Foi muito difícil começar, ter ideias, Eu tive que pesquisar imenso, porque eu realmente não sabia como começar. E quando finalmente comecei, pensava que não estava bom. Por isso, mudei-o várias vezes. Por isso, foi um processo complexo e inconstante.

E como surgiu a ideia? 
Eu sou uma pessoa que gosta de observar os mínimos detalhes. E gosto de observar principalmente as questões mundanas da sociedade. Gosto de ver aquelas questões mais ínfimas que normalmente não estão muito presentes, então eu inspirei-me nisso. E, além disso, também tentei não ter filtros e quis apenas ser sincera no que estava a dizer.

Qual foi a mensagem que quiseste transmitir com o teu podcast? 
Foi princialmente aos adultos. Quis mostrar-lhes e tentar descrever o que é realmente a vida de um adolescente. Sinceramente os jovens não foram o meu principal foco, mas acho que se eles ouvirem o podcast, conseguem-se relacionar com o que eu digo. 

Na memória descritiva do teu projecto, mencionaste que “não há capítulo mais caótico neste nosso livro do viver do que a Juventude”. Porquê que dizes isso? 
Porque acho que é uma forma bem poética de dizer e eu gosto bastante de escrever poemas. Ao dizer isso, eu sinto e vejo a vida como um livro. E este capítulo da juventude, principalmente, tal como os adultos nos costumam dizer, é algo que marca a nossa vida, especialmente porque nós temos mais liberdade e não temos aquela responsabilidade do trabalho e a pressão social. 

Quais foram as principais lições que tiraste deste projecto?
Isso é uma pergunta muito difícil. Realmente não consigo pensar em nada, mas posso dizer que foi divertido, e como já tinha dito foi inconstante, complexo, e um grande desafio. E foquei-me muito neste desafio, porque gosto de ser desafiada. Por isso, se calhar a grande lição que tiro é nunca parar no meio do percurso, nunca desistir.»

 Podes encontrar este podcast no site do Diário de Notícias da Madeira e no Spotify no link: https://open.spotify.com/episode/4pdrS2fXh4aN6DQaICA5q9  

Lê também a entrevista à Júlia em: Ponto e Vírgula n.º 7 | IX série | maio 2024 (fliphtml5.com)



Afonso Ferraz, da Escola Secundária de Jaime Moniz, foi o vencedor da categoria de Ilustração na última série do concurso 'Grande Ideia'. Inspirado no famoso 'Onde está o Wally?', Afonso criou uma brilhante versão que destaca vários jogos populares e tradicionais. Este jovem cheio de talento não pretende parar por aqui e já planeia participar novamente numa próxima edição:

«Como foi a experiência no ‘Grande Ideia’? 
Foi bom, não sabia que ia ganhar. Quando soube fiquei feliz, mas acho que no início não me tinha caído a ficha. 

Porquê optar pela categoria da ‘Ilustração’ ? 
Como sou da área de Artes fez sentido. Por isso, sinto que é nesta categoria onde posso dar e fazer o meu melhor. Para o ano gostava de voltar a repetir a experiência. 

Que ideia desejaste passar com o teu desenho? 
Queria que fosse algo onde as pessoas e se pudessem se divertir. Por exemplo, inspirei-me nos desenhos de ‘Onde está o Wally?’, porque sempre que os via achava interessante e divertia-me, por isso quis transmitir esse mesmo sentimento. 

O desenho mostra muitos jogos populares e tradicionais. Achas que são actividades que os jovens têm vindo a perder? 
Sim, eu tenho visto que a maior parte dos jovens passam muito mais tempo mo telemóvel. Na verdade, eu também estou incluído. Quando eu era mais pequeno, na escola, eu ainda fazia esses tipos de jogos, mas agora já perdeu muito mais isso. 

Foi muito difícil criar o desenho? 
Por acaso tive alguma dificuldade, porque como era uma vista de cima eu tive de procurar vários exemplos. Por exemplo, tive de arranjar uma imagem de uma escola e tentar utilizar essa imagem para ter muitas crianças no mesmo lugar. Foi um pedacinho complicado, mas o que importa é que eu consegui.

Quanto tempo levaste a fazer o desenho?
Mais ou menos umas 4 ou 5 horas. 

E a ideia surgiu facilmente? 
Logo, porque acho que combinava bem o tema com o estilo do criador de ‘Onde está o Wally?’. Mas de resto, confesso que tive alguma dificuldade porque fiz o desenho no último dia do prazo de entrega. Mas consegui entregar a tempo e ganhar (risos). 

E a Ilustração é uma área que pretendes seguir?
Penso que não. Estou mais interessado em seguir animação, porque é mesmo o que eu quero e gosto. Porém, não me vejo a ignorar completamente a ilustração. Vou continuar a desenhar e se, porventura, surgir alguma proposta de trabalho nessa área, se calhar eu até aceito. 

Como achas que esta participação no ‘Grande Ideia’ pode impactar o teu futuro? 
Acho que vai fazer muito bem no meu currículo e é algo para ficar na minha memória. 

É um projeto importante para os jovens? 
Sem dúvida, dá muitas oportunidades. Serve sobretudo para que não seja apenas escola, casa, escola, casa. Ou seja, dá uma chance para que os jovens possam ter uma actividade diferente nas suas rotinas. Por isso, numa próxima edição espero participar novamente.

Que conselho ou dica queres dar a outros jovens que queiram participar neste concurso? 
Só têm de seguir em frente, sem medos.»    



Damião Rodrigues, Joana Oliveira, Armando Ramos e Duarte Abreu, da Escola Secundária Francisco Franco, são os talentosos vencedores da categoria ‘Vídeo’, com a peça os ‘Ecos do Passado’ de uma Madeira mais antiga. 📹

Nesta conversa abordam como se desenrolou o seu processo de criação e quais os seus planos futuros na área do audiovisual:

«Como descrevem a vossa participação no ‘Grande Ideia’? 
Joana – Foi algo muito bom, que que queria muito e como também fui a personagem principal do vídeo também fez com que a minha auto-estima tenha aumentado um pouco. 
Duarte - Foi bom e diferente. Nunca tinha experimentado este concurso e gostei bastante, porque permitiu-me aprender e ter mais prática nesta área do vídeo. 
Armando- Acho que a experiência não se relaciona só comigo, mas também com o grupo todo. E, por isso, foi interessante, pois permitiu-nos conhecer mais sobre a história da Madeira e as suas diferenças, graças ao vídeo que fizemos. 
Damião  – Eu por acaso já tinha alguma experiência porque já estou muito ligado à área do audiovisual e já trabalho com algumas pessoas que estão ligadas à área do cinema. Mas, essencialmente, foi bom porque permitiu-me conectar mais com os meus colegas. Além disso, também foi interessante poder transmitir os meus conhecimentos para eles e vice-versa. 

Como surgiu a ideia do vídeo? 
Armando - Aconteceu por causa do tema, que eram os lugares icónicos da Madeira. Por isso, começamos a pensar quais eram as zonas mais importantes da ilha para ter a ideia de como poderíamos realizar um bom vídeo.

E foi desafiante passar da ideia para a prática?
Joana - Nem por isso. Nós fomos até ao Museu da Fotografia, tirámos de lá algumas ideias para os lugares específicos que queríamos para captar as imagens e daí conseguimos criar a história e chegar ao vídeo que deu. 

Quanto tempo levaram mais ou menos nesse processo, desde a ideia até o produto final? 
Duarte - Menos de uma semana. 

Qual foi a parte mais desafiante? 
Joana – Penso que foi estarmos a gravar em público e as pessoas estarem a passar e nós tínhamos que manter a seriedade. 

E quais foram as principais aprendizagens? 
Duarte – Foi o trabalho em equipa, o que é algo fundamental nesta área do audiovisual. E principalmente permitiu-nos perceber que só tentando e fazendo as coisas acontecerem é que podemos ter capacidades para ganhar. 
Damião – Também fez com que futuramente nos nossos futuros empregos tenhamos também mais confiança e gosto pelo trabalho em equipa. A meu ver, essa é uma das maiores coisas que podemos aprender quando trabalhamos em conjunto, especialmente neste tipo de concursos. 

Por falar no trabalho em equipa, foi complicada a divisão de tarefas? 
Duarte - Não, cada um teve um papel específico e correu tudo pelo melhor. 

O que é que vocês consideram que é um elemento-chave para se criar num vídeo que seja impactante e memorável? 
Duarte - Sem dúvida, uma boa comunicação entre todos os colegas do projecto, para que a divisão e a definição das tarefas aconteça sem grandes complicações. 
Damião – Penso que a história também é algo importante. Sem uma boa história os vídeos não têm sentido. Por isso, com uma boa narrativa vamos criar grande impacto à pessoa que está a assistir. 

E qual foi a história que quiseram passar?
Joana - Foi a frase que eu disse no final do vídeo: “Na calçada gasta, por onde tudo passou, por onde tudo passa. Quantos eus, quantos tus. Quantas vezes a vida sorriu, quantas vezes ela chorou. Pelo objectivo vejo a subjectiva vida. Vejo este legado monumental dos nossos igrejos avós. Contemplo e perco-me nestas deslumbrantes maravilhas, cheias de vida e cheias de fervor”. No vosso vídeo, a personagem contempla fotografias de uma Madeira antiga. 

Se pudessem viajar no tempo, para qual época é que optavam por regressar? 
Joana – Gostava de voltar há cem anos e ver como eram as pessoas, como elas trabalhavam e como eram os sítios. 
Duarte – Também optava por voltar há cem anos, pelos mesmos motivos. 
Armando – Eu gostava de ir até à pré-história, talvez. Ver como foi o início de tudo e como o Homem descobriu as coisas, as dificuldades que teve na altura e como as conseguiu ultrapassar. Damião – Eu gostava de voltar à altura em que surgiu o Mercado dos Lavradores, que é uma das fotografias que destacamos no vídeo. Era a zona que atraía todos os habitantes da ilha e gostava de ver como as coisas se passavam nessa altura. 

E quais é que são os vossos planos para o futuro? 
Joana – Eu pretendo ser fotógrafa e videomaker. 
Duarte – Também quero o mesmo. 
Armando – Eu só videomaker, que é o que mais gosto de fazer. 
Damião – Eu quero seguir a área do cinema e um dia ser realizador. Gostava de criar um filme para todos verem, para passar na Netflix e nessas grandes plataformas. 

É uma área fácil para singrar na Madeira? 
Damião - Aqui é muito difícil. Até temos mercado, mas é muito fraco e a verdade é a grande maioria das pessoas não vê como uma área tão profissional. Mas lá fora, as coisas já são diferentes, e dão muito mais valor. Se formos esforçados, empenhados e soubermos conectar com os realizadores, produtores e outra malta do audiovisual, podemos evoluir e fazer esta área crescer na ilha. 

E porque consideram que este concurso importante para os jovens? 
Duarte - Possibilita mais experiência. Dá oportunidade para que os jovens possam explorar mais as áreas dos seus interesses, mas também incentiva que possam experimentar outras áreas completamente diferentes. 
Joana – Sim, é uma experiência única. E faz com que os jovens se possam desafiar a si próprios. Armando – Como aconteceu no nosso caso, que participamos em grupo, também permite um maior contacto.»

Podes também ver o vídeo vencedor aqui: https://www.youtube.com/watch?v=OqiI2PXe088...

Alegria, emoção, partilha, reconhecimento, convívio e o sentimento de dever cumprido: são estas as palavras que melhor descrevem o festival de encerramento do ‘Ponto e Vírgula’ e do ‘A Tua Vez’. 🌟 


Foi uma verdadeira celebração, onde os alunos e as escolas que mais se destacaram receberam prémios, gentilmente patrocinados pelo PLAZA Madeira. 🏅 

Revê ou descobre como foi esta grande festa que reuniu alunos, professores, conselhos executivos e pais do terceiro ciclo e do secundário, num momento de união e celebração. 🎓🤝 

E a história não acaba aqui... O futuro reserva-nos ainda mais aventuras e conquistas! 

Não percas o vídeo deste momento e revive connosco estes momentos inesquecíveis! 🎥✨





Mensalmente, a NOS Madeira elegeu o trabalho mais criativo do Suplemento 'A Tua Vez' (III Série) e o vencedor foi premiado com um smartphone, cortesia da WTF. 👑🎁🎉

A premiada desta última edição, a de junho, foi a Sara Silva, da EBS Gonçalves Zarco, com o seu poema ‘Libertação’. 👍

Uma obra repleta de emoção e sentimento, que lhe valeu um telemóvel! 📱

A aluna recebeu o seu novo Iphone 6S no âmbito da Festa do A Tua Vez, na Quinta Vigia, pelas mãos do Presidente do Governo Regional da Madeira. 🤗🤩

E nunca esqueças...

Tal qual uma semente, as tuas ideias podem sempre crescer e dar frutos. Ser criativo vale sempre a pena!

#atuavez #desafio #mentecriativa #nosmadeira #suplemento #terceirociclo





Mensalmente, a NOS Madeira elege o trabalho mais criativo do Suplemento 'A Tua Vez' e o vencedor é premiado com um smartphone, cortesia da WTF. 👑🎁🎉

A Marta Sousa, da EBS de Machico, foi a grande vencedora da edição de maio, com a sua versão super original da História do Capuchinho Vermelho. 👍

Um conto clássico, reescrito com expressões madeirenses, que lhe valeu um telemóvel! 📱

Assiste a todas as emoções da aluna ao receber o seu novo Iphone 6S. 🤗🤩

E não esqueças...

Tal qual uma semente, as tuas ideias podem crescer e dar frutos. Ser criativo vale sempre a pena. Podes ser eleito a mente criativa do mês, de telemóvel novo na mão!

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A novidade da nova Série do Suplemento 'A Tua Vez' continua a dar que falar...

Mensalmente, a NOS Madeira elege o trabalho mais criativo e o vencedor é premiado com um smartphone, cortesia da WTF. 👑🎁🎉

Em março, a Andreia Abreu (da EBS Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas - Carmo) foi a grande vencedora, com o seu texto de opinião - Respeitar a liberdade dos outros.

E a sua reflexão valeu-lhe um telemóvel! 📱

Assiste a todas as emoções da aluna ao receber o seu novo Iphone 6S. 🤗🤩

E não esqueças...

Tal qual uma semente, as tuas ideias podem crescer e dar frutos. Ser criativo vale sempre a pena. Podes ser eleito a mente criativa do mês, de telemóvel novo na mão!

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A novidade da nova Série do Suplemento 'A Tua Vez' está aí...

Mensalmente, a NOS Madeira elege o trabalho mais criativo e o vencedor é premiado com um smartphone, cortesia da WTF.


Em fevereiro, o prémio rumou à EBS Dr. Ângelo Augusto da Silva. A Andreia Camacho foi a grande vencedora, com o seu trabalho de ilustração - uma banda desenhada que evocava a temática do sonho. 👑🎁🎉

E assim foi... o sonho tornou-se realidade!

Assiste a todas as emoções da aluna ao receber o seu novo Iphone 6S no vídeo abaixo. 😊

E não esqueças...
Tal qual uma semente, as tuas ideias podem crescer e dar frutos. Ser criativo vale sempre a pena. Podes ser eleito a mente criativa do mês, de telemóvel novo na mão!











Ao longo do ano letivo 2017/18, e em cada número do PV, a NOS Madeira elegeu a publicação mais criativa, premiando o seu autor com uma atividade radical, com o apoio da WTF.

No total foram 6 atividades, da serra até ao mar, fazendo as delícias dos participantes.

Assista ao vídeo abaixo ou aqui.