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Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, será que ainda sabemos o que é "criar com as mãos"? ⚙️✨

Atualmente, pedimos uma imagem, um texto ou uma resposta e, em segundos, temos tudo à frente dos olhos. Mas será que a rapidez de acesso substitui o valor do erro, do caminho que se percorre?

📚 No conto que partilhamos hoje, viajamos até uma pequena aldeia, onde Elias — um velho inventor — nos lembra que a essência humana vive nas pequenas coisas: na paciência de montar engrenagens, no brilho dos olhos ao ver algo ganhar forma, no tempo dedicado a aprender e ensinar.

Uma leitura que nos faz parar e pensar: 🤖 será que estamos a perder a emoção do Eureka?




💭 Já pensaste no que significa ser consumidor?

No dia 15 de março assinala-se o Dia Mundial do Consumidor, uma data que nos convida a olhar para as nossas escolhas com mais atenção. Num mundo cada vez mais "inundado" de publicidade e de opções de compra, é fácil esquecer-se que consumir também é um ato com impacto 🌍 social, 💼 ético e 🌱 ambiental.

Neste sentido, há um conto da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, escrito pela aluna Ana Clara Silva, que nos faz refletir sobre tudo isto. Porque consumir não é só comprar — é escolher. E escolher pode mudar o mundo!✨

📚 Lê o conto completo e reflete no impacto das tuas compras... 🤔


"No passado dia 15 de março, a minha escola assinalou o Dia Mundial do Consumidor - uma data que, à primeira vista, pode não parecer muito relevante, mas que, na verdade, tem cada vez mais importância no mundo em que vivemos. Confesso que, até há pouco tempo, nunca tinha parado verdadeiramente para pensar sobre o que significa ser consumidor. Para mim, como para muitos colegas, consumir era simplesmente comprar aquilo de que gostamos ou precisamos. Nunca tinha pensado no peso que essas decisões podem ter, não só para nós, mas para o mundo à nossa volta.

Vivemos rodeados por anúncios, promoções irresistíveis e aquela sensação constante de que precisamos de mais alguma coisa. É fácil deixarmo-nos levar e pensar que estamos sempre no controlo. Mas, na realidade, o ato de consumir tem consequências - sociais, ambientais e até éticas. E o Dia do Consumidor serve, precisamente, para nos lembrar disso.

Ao assinalar esta data, percebi como é raro falarmos sobre consumo consciente. Muitas vezes, compramos por impulso ou por hábito, sem nos questionarmos sobre quem produziu aquilo que levamos para casa, em que condições foi feito, ou que impacto pode ter no ambiente. Esta data fez-me olhar para o consumo de outra forma - como uma escolha com impacto, e não apenas uma resposta a uma vontade momentânea.

Também nos leva a pensar nas empresas: será que estão a ser honestas connosco? Será que respeitam os direitos dos trabalhadores e do planeta? Como consumidores - mesmo sendo jovens - temos o direito (e o dever) de exigir mais: mais transparência, mais ética, mais responsabilidade.

É certo que ainda estamos a aprender, mas isso não significa que não possamos começar a fazer a diferença. Pequenas mudanças nas nossas escolhas podem ter um grande impacto. E talvez esse seja o verdadeiro significado do Dia do Consumidor: lembrar-nos de que, mesmo com gestos simples, podemos contribuir para um mundo mais justo e sustentável."



🌍 Já alguma vez te questionaste sobre a origem do nome Europa? 


Acredita-se que remonta à mitologia grega🔍 ... Europa, uma princesa fenícia raptada por Zeus, serviu o seu nome de inspiração para nomear este vasto e diverso continente. Todavia, a Europa é muito mais do que antigas lendas — ao longo dos séculos, foi palco de impérios, guerras e renascimentos.

Até que, em 1957, nasceu um novo sonho: a União Europeia criada para unir povos em nome da paz, da cooperação e do desenvolvimento sustentável.  

Hoje, mais do que nunca, a voz dos jovens é essencial para prosseguir a construção do futuro deste projeto comum! 🌱✨ 

Neste espírito, os alunos da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol partilham connosco um poema que nos desafia a refletir sobre o presente e a imaginar um amanhã mais justo, inclusivo e verde. 🍃


📖 Lê o poema completo e sente o pulsar de uma Europa sonhada por quem acredita que a mudança começa... agora.




🌍O Eco-Escolas é um programa internacional da "Foundation for Environmental Education" desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE (Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação), cujo propósito é encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade orientado para a sustentabilidade desenvolvido nas escolas.

A iniciativa "EBECL - Plantando Vida" surgiu da parceria com a autarquia de Câmara de Lobos e com o apoio do IFCN (Instituto das Florestas e Conservação da Natureza), na qual contou com a participação de alunos, professores, funcionários e técnicos numa verdadeira demonstração de união e compromisso com o ambiente. 🌱🌞

Neste seguimento, o aluno Miguel Gonçalves da EB23 do Estreito de Câmara de Lobos escreveu o poema "Renascimento das Cinzas - A Madeira em Chamas".

✨👇Lê o poema completo e deixa-te envolver pelo poder das palavras



O suplemento 'A Tua Vez' acabou de chegar cheio de conteúdo "fresquinho"! 😁


Nesta 2ª. edição, são abordadas várias questões como a tecnologia, eco-escolas, meio ambiente e muitas outras! Atualmente, o uso dos telemóveis tem vindo a aumentar entre os 13 e os 16 anos. Segundo estudos recentes, os jovens cada vez mais utilizam as redes sociais, passam horas e horas a fazer scroll, e esquecem-se de observar o mundo que está ca fora. 

Assim, dá-se destaque ao artigo de opinião intitulado 'Já Largaste o Telemóvel Hoje?', escrito pela Inês Inácio da EBS Dr. Ângelo Augusto da Silva (Funchal).

Segue-se o artigo sobre o tema para dares uma vista de olhos 👀!

«Todos sabemos como é fácil ficar horas no telemóvel. O tempo voa, não é? Só mais um vídeo, só mais uma conversa, só mais uma foto… E, quando damos por nós, o dia já passou. Mas será que, enquanto estás preso ao telemóvel, já pensaste no que está acontecendo lá fora? Já paraste para olhar para o mundo real? O que se passa nas ruas, nos parques, na tua escola? O ambiente que nos rodeia não está no telemóvel. A vida online é intensa, eu sei. E o telemóvel é útil para tantas coisas, como conversar com os amigos, estudar, ver as notícias. Mas e o mundo físico? O que fazemos por ele? O planeta não espera até que terminemos de ver aquele vídeo ou responder à mensagem. A poluição, o desperdício de recursos e a destruição da natureza acontecem neste momento. Em vez de passarmos tanto tempo no telemóvel, que tal dar um pouco do nosso tempo a algo real? Observar as árvores, o céu, o mar, os animais, as plantas. A natureza também precisa da nossa atenção. Podemos ser parte dessa mudança e contribuir para um ambiente mais saudável. O que fazemos hoje afeta o amanhã. A nossa geração tem o poder de mudar as coisas, mas isso só acontece se começarmos a agir. Então, da próxima vez que pegares no telemóvel, pensa «Já olhei à minha volta hoje? O que posso fazer para ajudar o ambiente?» A nossa ação de hoje molda o futuro que vamos viver amanhã.» 

👇 Para leres mais, descarrega aqui:


Esta edição do 'Ponto e Vírgula' presenteou-nos com uma ilustração da Beatriz Escórcio, aluna da escola da APEL da turma 12.ºE de Artes Visuais. 🎨

Com o tema 'Reflexos', a composição é dominada por uma série de rostos que parecem desdobrar-se e multiplicar-se através do reflexo num espelho convexo. 

✏️ O uso de lápis de grafite sobre papel aliado aos sucessivos reflexos representam as muitas camadas que nós temos. Quanto mais longe se encontra o reflexo, mais nos deformamos, como se fosse a perceção (errada) das pessoas sobre nós, dado que quanto menos ouvem, menos sabem, e, na verdade, só nós nos conhecemos verdadeiramente. 

Parabéns, Beatriz! 👏



Dia 13 de fevereiro celebrámos o 𝑫𝒊𝒂 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝑹á𝒅𝒊𝒐 📻🎙 

A manhã ficou marcada por uma homenagem à incrível invenção que continua a unir o mundo com informação e entretenimento- a RÁDIO! 
A opinião dos mais novos não passou despercebida e ficámos a conhecer o enorme impacto que a rádio tem nesta juventude cada vez mais digital e conectada à internet. 

Estivemos sintonizados. Obrigada a todos! 😁

 




Sabias que há um jovem talento da zona Norte da ilha que tem marcado presença no 'Ponto e Vírgula' este ano letivo? Sim, é o Ricardo Ferreira, aluno do 12.º ano na Escola Básica e Secundária D.ª Lucinda Andrade (São Vicente). 😎 

Fomos saber um bocadinho mais sobre o que o inspirou na criação destas ilustrações… 👇 

Primeiros Traços e a Observação do Real 


Com um olhar atento mergulhou na tarefa de observar e representar o que via. Começou com pequenos traços da envolvente « (…) através de apontamentos de ambientes e paisagens colocar em evidência o confronto entre as formas naturais e as formas criadas pelo ser humano.» A técnica escolhida, o pastel a óleo sobre papel, revelou-se desafiadora. No entanto, foi essa dificuldade que impulsionou o Ricardo a ultrapassar as suas limitações. A textura quase que tridimensional e a maleabilidade do material permitiram-lhe explorar gradações de cor e criar transições suaves entre luz e sombra: « (...) procurei conjugar a capacidade de observação, a criatividade e o domínio expressivo dos materiais e técnicas, nomeadamente os pastéis a óleo sobre papel.» 

A Transição para a Abstração 


Enquanto se dedicava a retratar o realismo de um lado, também decidiu experimentar algo novo. Inspirado pela proposta de explorar a plasticidade do material, dedicou-se a um estudo mais abstrato. Pegou num pequeno pormenor de um tronco de árvore – as ranhuras, as sombras e a textura desgastada – e ampliou-o, quase até que se tornasse irreconhecível. Explicou-nos que « (…) Num dos casos, tem-se um excerto de paisagem mais realista, facilmente identificável, no outro, um pormenor que beira a abstração, potenciado pela plasticidade do material.»

Podes também encontrar os desenhos do Ricardo em papel na página 6 do PV n.º4 desta série 🎨

 


A peça 𝙃𝙖𝙗𝙚𝙢𝙪𝙨 𝘾𝙖𝙥𝙖𝙨 é uma verdadeira ode à criatividade e ao talento das alunas que, com as suas obras, conquistaram o título de capas vencedoras do concurso 'A capa do PV é minha!'. Não só as desafiou a expressarem a sua visão artística, como também deu um novo rosto às edições do PV, um marco que agora entra na sua 10.ª série. 🎨 

Cada capa vencedora é uma pequena janela para a alma artística das participantes. Mais do que simples ilustrações, estas obras carregam histórias, sentimentos e reflexões que enriquecem a identidade do nosso suplemento. A cerimónia de entrega de prémios foi um momento para celebrar o poder transformador da arte e reconhecer o esforço e dedicação das jovens artistas que estão,  literalmente, a "escrever a história". ✍

O espírito do concurso 'A capa do PV é minha!' foi criado para inspirar, desafiar e premiar a originalidade. O resultado é uma coleção única de capas que reflete a diversidade de ideias e estilos das participantes. 📗

🎉Mas a festa não acaba aqui!

Para quem gosta de desafios, há outros concursos a decorrer. São oportunidades para explorar novos horizontes criativos e, quem sabe, tornar-se parte de algo maior, como as capas que agora fazem história na 10.ª série do 'Ponto e Vírgula'.


📸 Descobre mais no Medium 

Queres saber todos os detalhes e ver fotografias não reveladas? Não percas a peça completa no Medium! Lá, encontrarás uma visão mais aprofundada sobre o evento, as obras vencedoras e o impacto que estas iniciativas têm na comunidade escolar.

 


O PV de dezembro já está nas bancas!😁🎨 


A Ema Teixeira, uma jovem cheia de talento, é a autora da capa deste mês, aluna da ES de Jaime Moniz (Liceu), e da sua criatividade nasceu a ilustração sob o tema ‘Dez anos contando histórias’. 

🔧Na vertente mais técnica, explicou-nos: 

«Após elaborar estudos em papel com grafite e diversos materiais, nomeadamente a aquarela, para tentar encontrar a melhor solução, optei por usar a tinta acrílica. A composição, um retângulo de 24,4×24,1, apresenta-se centralizada e equilibrada, a meu ver. Para a realização desta ilustração, pesquisei os elementos que melhor definissem o projeto 'Ponto e Vírgula' como o objetivo da ilustração desta capa é assinalar os seus dez anos. Assim, ocorreu-me ocorreu a ideia de festa e resolvi utilizar as cores que representam o fogo de artifício. Criei uma frase que tivesse algo relacionado com este tema e, em vez de apenas desenhar o número 10, desenhei-o escrevendo: no número um - “dez anos contando histórias “; e zero -“um ponto e vírgula de cada vez”.»

Carrega no link para leres o PV n.º3 👉PV-n3_dezembro2024-WEB.pdf



                    


Tanto lixo, muito dele composto por restos de comida, onde os mais pobres e sem condições satisfazem a sua fome… Mas e se houvesse mudanças? E se, em vez de os mais necessitados comerem restos do lixo, a população não desperdiçasse essa comida e a entregasse nos sítios certos? 


É necessária mais sensibilização. O desperdício pode ser reduzido de diversas formas, como, por exemplo, através de multas nas escolas para os alunos que pedem almoços e não os consomem, guardar mais a comida que sobra dos restaurantes e pastelarias, doando-a a instituições ou mesmo a pessoas que vivem na rua. Outra sugestão seria, em vez de gastar dinheiro em rações, utilizar alguns restos das refeições para alimentar os animais, destinando o valor poupado para doações.

Existem diversas maneiras de diminuir o desperdício alimentar. A questão é se as pessoas se importam com a mudança e se estão dispostas a mudar — e esse é o verdadeiro problema.

Podemos observar o enorme impacto do desperdício de comida e as más condições alimentares dos mais necessitados. Com algumas medidas, conseguimos resolver esse problema e ainda obter benefícios, seja poupando dinheiro, seja ajudando os outros.

Na minha escola, a Básica e Secundária da Ponta do Sol, no âmbito do projeto interdisciplinar da turma do 10.º A, intitulado “Desperdício Alimentar”, tivemos, em tempo letivo da disciplina de Biologia/Geologia, o privilégio de assistir à ação de sensibilização “100% da nossa Terra sem desperdício”, conduzida pela bióloga convidada, Dra. Natália Silva. Foram partilhados inúmeros exemplos de reaproveitamento, como o uso de cascas de abóbora, ou de sementes, como as de papaia moídas, que servem como condimento picante. 

Em breve, faremos na escola chips de cascas de batata, cenoura e abóbora. Experimente também, tal como o bolo de casca de banana! Sabia que esta casca é muito útil para a saúde dos nossos calcanhares? 

Na nossa escola, também temos um compostor, cedido pela ARM, onde depositamos resíduos orgânicos da cantina. Estes resíduos são depois utilizados como fertilizante natural na nossa horta biológica. 

Maior reaproveitamento contribui para mais alternativas alimentares, maior sustentabilidade e para o enriquecimento da saúde, nossa e dos outros! 

Tadeu Marcos-10ºA


 

Climarest é um projeto de pesquisa financiado pela União Europeia (UE) composto por 18 parceiros ao longo de toda a costa europeia. O projeto faz parte da Missão "Restaurar os nossos Oceanos e Águas" da UE e é membro do Farol para a Bacia do Ártico e do Atlântico. 🌊 

Nos dias 13 e 14 de novembro, as turmas três e nove do décimo ano participaram na sessão “Ecossistemas de macroalgas na Madeira: importância e restauração”, do Programa Educativo Kids Dive, no âmbito do projeto Climarest, na qual se alertou para a importância e o impacto da diminuição das macroalgas nos ecossistemas costeiros da ilha da Madeira. 
 

💬 Primeiras impressões: 


«O projeto Kids Dive é uma iniciativa que educa os jovens sobre a importância das algas marinhas e da biodiversidade dos oceanos. Através de atividades práticas e interativas, como o uso da realidade virtual, exploramos o mundo subaquático e aprendemos a importância das algas nos ecossistemas. O objetivo é inspirar uma nova geração que aprenda a proteger os oceanos.» 

Gonçalo Rodrigues, ES de Jaime Moniz 


«De uma forma divertida e interativa, explicaram-nos como a quantidade de algas marinhas está a diminuir. Esta diminuição deve-se a vários fatores, nomeadamente as temperaturas altas, o aparecimento de espécies invasoras e a poluição.» 

Adriana Correia de Sousa, ES de Jaime Moniz 


«Proporcionaram-nos uma viagem magnífica ao fundo dos oceanos, através do uso de óculos de realidade virtual, fazendo-nos perceber como os biólogos marinhos trabalham e a existência de uma grande biodiversidade marinha.» 

Gustavo Cró, ES de Jaime Moniz 


No final da sessão, houve a oportunidade de mergulhar virtualmente no fundo do mar, onde se observaram diversos ecossistemas, com e sem algas ou ervas marinhas.🪸 

O que são algas? E qual é a diferença entre as algas e as plantas? 
As algas são seres vivos que tanto podem ser unicelulares como multicelulares. Elas até têm algumas características em comum com as plantas, como a presença de cloroplastos, que são responsáveis pela fotossíntese, mas não podem ser consideradas plantas, pois não têm raiz, caule nem folhas. 

Que tipos de macroalgas existem?
Existem três tipos de macroalgas: as algas vermelhas (rodófitas), as algas castanhas (feófitas) e as algas verdes (clorófitas). 

Qual é a sua utilidade? 
As macroalgas são usadas para diversos fins, nomeadamente na alimentação, no fabrico de medicamentos e pomadas. Podem ainda ser utilizadas como fertilizantes, entre outros. 

Por que razão estão elas a desaparecer dos habitats rochosos costeiros? 
As comunidades de macroalgas têm diminuído sobretudo devido às alterações climáticas e à acidificação das águas do oceano. Contudo, outra razão é provocada pelos ouriços-do-mar, que se alimentam delas. O crescimento das populações de ouriços, em particular do ouriço de espinhos compridos, tem impedido o estabelecimento e o crescimento de novas algas. 

Que impactos surgem com a diminuição das macroalgas?
Os ecossistemas alteram-se. Por exemplo, os peixes juvenis, que usavam as macroalgas para se esconderem de predadores, deixam de ter abrigo e são forçados a procurar outro habitat, deixando o antigo ecossistema semelhante a um deserto, com pouquíssima biodiversidade. 🦠 

Wilson Vasconcelos, ES de Jaime Moniz (Funchal)





Chegou! 😁

No dia 20 de novembro, mais uma edição imperdível do nosso PV aterrou carregada de notícias fresquinhas, análises certeiras e histórias que prometem inspirar e fazer pensar. Descarrega o segundo número desta 10.ª edição e explora conteúdos exclusivos criados pelos alunos do ensino secundário! 📚✨ 

No editorial, Beatriz Correia, da EBS/PE/C Porto Moniz, destaca dois artigos imperdíveis: 
🔸 Dicas para o Futuro de Ester Abrunho, com conselhos práticos para planear a carreira após o 12.º ano. 
🔸 Nostalgia de Infância de Mariana Abreu, que nos convida a revisitar memórias especiais e encontrar inspiração no passado. 
Esta edição cheia de energia foi pensada para todos os leitores - desde os que devoram cada palavra até aos que saltitam entre as manchetes em busca de inspiração rápida. 

Descarrega aqui 👉: https://shorturl.at/NtHAD 

Mas... 🚨 atenção leitores 🚨o lançamento da próxima edição está ao virar da esquina! 🗞️✨



Hoje, apresentamos dois novos correspondentes do Ponto e Vírgula, diretamente da EBS Gonçalves Zarco. Não percas o vídeo ‘Conheces-me mesmo?’ do Simão Pereira e Catarina Ferreira! 

Simão Pereira descreve-se em três palavras: dinâmico, carismático e criativo

«As minhas grandes motivações são a escola, o desporto e a família. De certa forma, estas são as três bases essenciais da minha vida, neste momento. Sempre que assumo desafios ou tarefas gosto de ser dinâmico. Defendo que para tudo na vida, é preciso ser criativo, o que na minha opinião é muito mais do que simplesmente ter algumas ideias. No fundo é ter uma forma diferente de ver os outros e o mundo ao nosso redor.» 

Catarina Ferreira, por sua vez, destaca-se pelo foco, carisma e sociabilidade.

 «Aposto num bom relacionamento com os meus colegas e professores. Gosto de ver sempre o melhor nas pessoas. Acredito que cabe a nós, jovens e adolescentes, trabalhar para tornar o mundo e a sociedade um lugar melhor. Gosto de ser focada, mantendo o objetivo de concentrar-me nos estudos. O meu futuro passará, certamente, pelo Curso Superior de Direito numa boa universidade. Temos todos de optar pela sociabilidade, a sociedade é um pilar muito importante, sem o qual não seríamos os seres em evolução que somos.!»


Os nossos correspondentes, Gonçalo Araújo e Júlia Caldeira, da Escola da APEL, colocaram-se à prova no divertido jogo 'Conheces-me mesmo?'! 🤔💬 


Querem ver como eles se saíram? 🎬👀 Confiram o vídeo completo e conheçam melhor estes dois correspondentes do Ponto e Vírgula! 🎥


👉 O Gonçalo, que se descreve como corajoso, comunicativo e sociável, falou-nos sobre a sua determinação e a importância de se conectar com os outros. 

«Tento ser valente em vários aspetos da vida. Admiro a força, a persistência e a determinação nas pessoas. A comunicação é uma área importante, pois é através dela que chegamos aos outros. No que diz respeito a considerar-me sociável, acredito que é uma forma de nos integrarmos na sociedade e conhecermos outras culturas e etnias. Cada cultura é única no mundo. Há algo mais importante do que isto?»


👉 Já a Júlia, descreve-se como sempre otimista e criativa, contou-nos como a sua calma a ajuda a ultrapassar os desafios do dia a dia. 

«Sou uma pessoa otimista. Acordo sempre com um sorriso estampado no rosto, mesmo nos dias em que tenho de enfrentar certos problemas. Acredito que há sempre uma forma de os ultrapassar. Gosto de ser tranquila e, em situações menos boas, procuro ser racional, fazer as minhas escolhas e encontrar sempre o meu caminho. Sou alegre. Para mim, a alegria é olhar à nossa volta e para dentro de nós, aceitarmo-nos como somos e, em comparação com tantos problemas no mundo, percebermos que não somos seres fúteis.»




O concurso ‘Grande Ideia’ abrange oito categorias, proporcionando aos alunos uma oportunidade única de expressarem o seu talento em várias áreas do conhecimento: Conto, Poesia, Reportagem, Investigação Histórica, Fotografia, Ilustração, Vídeo e Podcast.


Para esta 10.ª série, desafiámos um jurado em cada categoria do concurso ‘Grande Ideia’ a partilhar dicas valiosas com os participantes. Na categoria de Investigação Histórica contámos com a colaboração do Historiador Eduardo Simões.



O concurso ‘Grande Ideia’ abrange oito categorias, proporcionando aos alunos uma oportunidade única de expressarem o seu talento em várias áreas do conhecimento: Conto, Poesia, Reportagem, Investigação Histórica, Fotografia, Ilustração, Vídeo e Podcast. 

Para esta 10.ª série, desafiámos um jurado em cada categoria do concurso ‘Grande Ideia’ a partilhar dicas valiosas com os participantes. Na categoria de Conto, temos a honra de contar com Graça Alves, que desempenha o papel de jurada desde 2016.

Graça Alves é autora de diversas obras literárias e co-autora de ensaios sobre literatura, memórias e estudos insulares, além de escrever histórias de vida. Os seus contos estão presentes em várias coletâneas, e os seus artigos são publicados tanto em jornais e revistas nacionais como estrangeiras. A sua experiência e paixão pela escrita prometem inspirar todos os jovens escritores que se aventuram na criação de contos.


Consulte os documentos na integra

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"Como seria o PV em 1890."

O JORNAL "O ESTUDANTE". ÓRGÃO DOS ALUNOS DO LICEU DO FUNCHAL – 1890

Os jornais escolares ou de estudantes são, indubitavelmente, uma excelente fonte histórica para o estudo da História da Educação e de outras ciências, pois permitem-nos conhecer a mentalidade, a cultura, os problemas e a influência que os alunos receberam do sistema de ensino. Contudo, infelizmente, a historiografia, em particular a do jornalismo português, não dedicou muita atenção a este tipo de publicações.


Considera-se que o primeiro quartel dos anos 20 do século passado marcou o início da criação de jornais escolares, pelas mãos de estudantes ou do corpo pedagógico das escolas. Um dos primeiros educadores a utilizar o jornal escolar terá sido o belga Jean-Ovide Decroly, em 1909, quando editou, no seu estabelecimento de ensino, o jornal O Correio da Escola. No entanto, a partir de 1924, com a ação do educador francês Célestin Freinet, o jornal impresso tornou-se um aliado indispensável no processo educacional. Freinet percebeu que crianças e adolescentes necessitavam de expressar as suas ideias e, quando o faziam, apresentavam melhorias consideráveis no seu rendimento escolar.


Neste artigo, farei uma breve análise de um exemplar de um antigo jornal que sobreviveu até hoje: a edição número 1 de O Estudante, que saiu do prelo a 2 de fevereiro de 1890. Logo na primeira página, o jornal manifesta os seus interesses ao autointitular-se como "órgão dos alunos do Liceu do Funchal", conferindo-lhe um carácter representativo dos alunos, sendo a sua voz e distanciando-se de um carácter institucional e corporativo, em que ecoasse o discurso oficial.



Assim, pode-se afirmar que, em Portugal, os jornais de estudantes, ao nível do ensino não superior, são efetivamente anteriores ao século XX, tal como aconteceu com os jornais de estudantes do ensino superior.


Segundo os cânones atuais, este jornal não é totalmente escolar; na essência, é um jornal de estudantes, como indica o seu título. É um produto da sua época, não obedecendo a nenhum método pedagógico, sendo também panfletário, pois expressa a vontade dos alunos de participarem na arena pública.


Sem mais delongas, foquemo-nos agora numa breve e indispensável contextualização da época em que este jornal foi produzido. Em 1890, o Liceu do Funchal encontrava-se instalado na Casa do Barão de S. Pedro, um palacete alugado na Rua dos Ferreiros, onde atualmente está a Direção Regional da Cultura. No mês anterior à sua publicação, mais precisamente a 11 de janeiro de 1890, o Reino Unido lançou um ultimato a Portugal, exigindo a retirada militar dos territórios entre Angola e Moçambique, sob ameaça de rompimento das relações entre ambas as nações, que constituíam (e ainda constituem) a mais antiga aliança diplomática do mundo.


O governo português, com o apoio do rei D. Carlos, cedeu de imediato ao Ultimato, gerando reações nacionalistas e antibritânicas, assim como um movimento de contestação à monarquia, acusada, na altura, de menosprezar os interesses nacionais. Esta onda de contestação chegou também à Madeira, amplificada pela textura social, robustecida pelo sentimento nacional e pela consciência do império e dos custos da dependência inglesa, dando início ao caminho da subversão por parte dos republicanos e à generalização de reações nacionalistas populares.


É neste ambiente traumático da vida nacional que o jornal O Estudante pretende chegar aos seus leitores: professores, alunos e a comunidade, entendida esta última como aquela reduzidíssima franja da população alfabetizada, letrada e com recursos para comprar um jornal.


Dando continuidade ao enquadramento histórico dos jornais escolares e de estudantes, passamos agora à análise do exemplar da edição piloto do jornal O Estudante. O número 1, objeto de estudo, é composto por quatro páginas sem qualquer ilustração. Através da consulta ao acervo de periódicos da Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, sabe-se que apenas quatro números foram publicados, com o primeiro datado de 2 de fevereiro de 1890 e o último de 25 de março do mesmo ano. A sua periodicidade quinzenal revela-se assinalável, sobretudo considerando os desafios logísticos da época.



Não foi possível obter informações sobre os fundadores, administradores ou responsáveis pela redação, visto que a primeira página do jornal não faz referência a esses dados. Somente através de uma crónica na última página é possível confirmar que todos os colaboradores eram estudantes do sexo masculino. No cabeçalho da primeira página, quando se faz menção à administração do jornal, também não são mencionados os nomes dos seus membros, havendo apenas a indicação de um endereço postal — Rua do Bispo, nº 4, 4º andar — para o qual deveria ser remetida toda a correspondência dirigida à administração. A ausência de referência ao endereço do Liceu sugere que o jornal operava de forma independente em relação à direção da escola, embora não clandestinamente. O facto de o jornal apresentar o valor de venda avulso e o custo da assinatura anual também reforça a necessidade de gerar receitas para sustentar o projeto.



A crónica de abertura, intitulada Aos Nossos Professores, aparentemente escrita a várias mãos e assinada pelos "académicos do Liceu do Funchal", começa com uma homenagem apoteótica aos professores, procurando representar o sentimento geral dos alunos do Liceu. O texto enaltece a importância dos professores como guias na busca pelo conhecimento: "Ai da mocidade académica sem um anjo tutelar nas verdadeiras lides do estudo; sem estrela, sem norte nas tortuosas veredas que levam o homem à ciência." A crónica também declara o público-alvo do jornal, que, além dos estudantes do Liceu do Funchal, inclui todos os estudantes do reino, afirmando: "Permiti ainda que este jornal seja também dedicado aos académicos de todo o Reino de Portugal."



Em seguida, o jornal apresenta um texto sem título, assinado pela redação, no qual são mencionadas as dificuldades financeiras enfrentadas para o lançamento do projeto, reafirmando a identidade do jornal como "órgão da academia funchalense". Neste texto, a redação também faz uma declaração de intenções, manifestando o desejo de que o jornal defenda os interesses da classe estudantil e sirva como um veículo para o desenvolvimento das aptidões literárias dos jovens, afastando-se das questões políticas. A redação convida a classe académica local a participar e a cultivar os seus talentos, considerando o jornal como um meio recreativo e educativo: "Abrimos, pois, os braços à mocidade funchalense, para que aproveite os seus talentos, para que se desenvolva, para que se instrua, lendo o pouco que lhe podemos ofertar."



O terceiro texto do jornal, que inicia a segunda página, é um artigo de opinião intitulado Coragem e União, assinado pelas iniciais "M.J.F.V.". Neste artigo, o autor ecoa o apelo da redação, incentivando a mobilização dos "condiscípulos e amigos" para a defesa dos direitos dos estudantes, incitando à união e à coragem, em detrimento da hesitação e da covardia.



Com esta análise, fica clara a intenção dos estudantes do Liceu do Funchal de promover o associativismo como um meio de fortalecer a classe estudantil, defendendo os seus interesses e proporcionando um espaço onde os jovens pudessem desenvolver as suas capacidades intelectuais e expressivas. O Estudante evidencia a força do espírito académico da época e reflete o ambiente social e político em que foi criado, constituindo um marco importante no panorama dos jornais de estudantes em Portugal.



O quarto artigo de opinião da edição piloto do jornal O Estudante, intitulado Portugal e Inglaterra, é assinado apenas com o nome "Carlos" e reflete o fervor patriótico desencadeado pela crise do Ultimato Inglês, que afetou toda a sociedade portuguesa, inclusive a Ilha da Madeira. O autor expressa duras críticas à Inglaterra, revelando um sentimento de traição e angústia em relação à atitude deste país perante Portugal, como se lê na passagem: "Hoje fomos traídos! Os sorrisos da pátria converteram-se em lágrimas tristes (…) Hoje foi ferida covardemente." A crónica apresenta uma clara anglofobia, particularmente relevante no contexto madeirense, onde a comunidade britânica desempenhava um papel importante na economia local. Carlos não poupa palavras ao descrever a Inglaterra como uma "terra de tísicos" e "baluarte digno de tantos covardes", demonstrando o impacto emocional que o Ultimato gerou nos estudantes e na população em geral.



Este artigo também contém um apelo ao nacionalismo e à unidade do povo português contra a Inglaterra, evidenciado pela afirmação: "Verás o heroísmo português clamar vingança contra ti, jurar-te guerra de morte, rasgar-te o pano indigno que te serve de bandeira!" Este tipo de retórica, típico da época, procurava mobilizar as massas e incitá-las à ação, contrapondo-se à apatia popular.


A segunda página termina com três anúncios satíricos, enquanto a terceira página começa com um soneto de Rodrigues Lelo. Segue-se um artigo intitulado A Mulher, assinado por "A.F.", que exalta a beleza e o encanto femininos. Ainda na mesma página, há outro soneto, Soneto a um Jovem Estudioso, assinado por João Francisco de Sousa. A terceira página encerra com o artigo Amor da Pátria, de Thomas Buh, que destaca diversos episódios da história de Portugal e atribui as grandes proezas nacionais ao "amor da pátria", uma metáfora para o patriotismo português.


Na última página, há um aviso da redação pedindo aos leitores que, caso não desejassem aceitar o exemplar, tivessem a delicadeza de devolvê-lo. Segue-se o artigo Progresso e Instrução, assinado por H.V. de V., que celebra o envolvimento dos estudantes madeirenses na imprensa e enaltece a educação como motor do progresso e desenvolvimento da nação. O autor defende a instrução como um meio de fortalecer os interesses dos estudantes e contribuir para o engrandecimento de Portugal, reafirmando que a política seria deixada de lado, mas que a causa estudantil seria central.


Por fim, o segundo artigo de Carlos, intitulado Quem Somos, apresenta de forma descontraída e irónica os colaboradores do jornal como "rapazes, somos crianças que abrimos os olhos à luz do dia", mas sublinha que, apesar da juventude, os autores do jornal têm seriedade e respeito. Carlos também faz um pedido de desculpas às leitoras pelo facto de o jornal ser redigido apenas por rapazes, reconhecendo, assim, a ausência de representatividade feminina.


Concluindo, O Estudante, tal como a maioria da imprensa da época, assume um caráter marcadamente político, como se evidencia em muitos dos seus artigos. No entanto, também reflete a exuberância da adolescência, com um tom sarcástico, uso de ironia e uma comunicação direta. Esta edição expressa as vivências e o espírito de uma época de grande fervor patriótico, de um grupo de estudantes que, através da escrita, procurava afirmar-se num contexto sociopolítico adverso.



Eduardo Simões

(Historiador)

Excerto publicado no 'Ponto e Vírgula', no Diário de Notícias de 22 de outubro de 2024 📰



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