Com o Prémio + Criatividade procuramos fomentar a participação dos alunos no Suplemento Ponto e Vírgula, premiando o trabalho mais criativo, que é mensalmente selecionado por uma personalidade convidada.
Mais uma
evidência de que a qualidade dos trabalhos é crescente e a escolha é cada vez
mais difícil: o Ponto e Vírgula de março consagrou, novamente, duas alunas como
vencedoras do Prémio ‘Mais Criatividade’, uma escolha de Manuel António Filipe,
Presidente do Conselho Diretivo do Instituto das Florestas e Conservação da
Natureza, IP-RAM.
O texto de opinião 'Mostrar a nossa versão', da Júlia
Assunção (Escola Secundária de Francisco Franco) e a notícia 'SOS Alterações
Climáticas - Para que o futuro não vá ao fundo' da Carlota Mendonça (Escola
Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva - Levada) foram os trabalhos
eleitos como mais criativos e as suas autoras desfrutaram de uma visita guiada
ao Jardim Botânico da Madeira - Eng.º Rui Vieira.
Premiada pela segunda vez consecutiva, Júlia confessou que
«não há um segredo para ter ganho este prémio duas vezes», mas dá importância
ao «fazer diferente em todas as áreas da vida. Podemos sempre
pensar de forma diferente e mostrar a nossa versão. Isso ajuda o progresso». O prémio
«dá-me motivação para continuar a trabalhar e a escrever bem».
Questionada
sobre se considera o Ponto e Virgula um “palco” que permite aos jovens mostrar
a sua própria versão, a aluna reforçou que «sem dúvida, o PV é uma plataforma
que nos ajuda a mostrar o nosso ponto de vista e a dar a nossa opinião sobre
variados assuntos».
Já a Carlota, que escreveu sobre o ambiente - uma temática que a apaixona – explicou-nos
que «desde pequena que sempre
tive contacto com a terra e preocupo-me com a ação antrópica no ambiente. Esta
é uma temática de grande relevância e devemos estar conscientes dos seus
efeitos no nosso dia a dia».
A aluna afiançou que «ainda não aprendemos a saber viver,
tendo em conta que o ambiente é a nossa casa. Nós esperamos que o ambiente se
adapte a nós, quando nós é que temos de nos adequar a ele. Temos de mudar isso».
Em
conversa sobre a ação de Greta Thunberg - a aluna e ativista sueca sobre as alterações
climáticas - Carlota considerou que «temos de dar o testemunho e sensibilizar
para fins que, no fundo, são comuns a todos nós». E, a finalizar, a jovem foi
perentória ao defender que «não vale a pena falar, mas não fazer nada. Não
podemos voltar para casa e continuar a deixar as luzes ligadas, a gastar água
desnecessariamente e a praticar ações muito pouco sustentáveis».
Um
agradecimento especial aos Serviços do Jardim Botânico da Madeira, pela
agradável e enriquecedora experiência proporcionada aos jovens visitantes.