Mais prémios com o '+ Criatividade' [Vídeo]
Com o Prémio + Criatividade procuramos fomentar a participação dos
alunos no Suplemento Ponto e Vírgula, premiando o trabalho mais criativo, que é
mensalmente selecionado por uma personalidade convidada.
Nesta edição é a dobrar.
Um premiado é bom... Dois é bem melhor!
A ilustração da capa e o texto de opinião 'Emigrar ou não: Eis a
questão' foram os trabalhos eleitos por Márcia Sousa (Diretora do Museu de Arte
Contemporânea da Madeira – Casa das Mudas) como os vencedores do Prémio +
Criatividade da edição de fevereiro do Ponto e Vírgula.
As alunas Júlia Assunção e Matilde César, da Escola Secundária
de Francisco Franco; e Mónica Freitas, da Escola Básica e Secundária D.ª
Lucinda Andrade (São Vicente), foram premiadas com uma visita guiada à Casa das
Mudas.
Questionadas sobre a escolha do tema para o seu trabalho, Júlia
explicou que a ideia de fazer coisas diferentes, fora do nosso país,
acompanha-a desde pequena, por isso estava curiosa para saber o que os colegas
pensavam sobre o assunto da emigração. Matilde complementou, dizendo que
ficaram surpreendidas com as respostas dos colegas de outros cursos.
O maior desafio para ambas foi «ir para o terreno e entrevistar
o maior número de alunos possível, inclusivamente pessoas que nós não
conhecíamos».
O ‘Prémio + Criatividade’ foi fruto do trabalho em equipa. Júlia
confessou que «nem sempre é simples trabalhar em equipa, mas torna-se
tudo mais fácil quando temos na nossa parceira de trabalho uma amiga.» Matilde
também reconheceu que «o facto de comunicarmos tanto, e de nos darmos tão bem,
ajuda-nos a encontrar concordância nos temas a trabalhar. Esta questão da
emigração sempre foi um dos nossos temas de conversa e achámos por bem escrever
sobre isso.»
As alunas de artes visuais da ES de Francisco Franco fizeram
questão de deixar uma mensagem aos leitores do PV. Segundo a Matilde, «se
pensam em sair da Madeira, façam-no, pois só temos uma vida, não devemos
desperdiçar o nosso tempo a pensar nas consequências. Se a experiência correr
mal, pelo menos aprendemos alguma coisa e fica a experiência». Júlia defende
que «todos devemos arriscar e sair da nossa zona de conforto, porque senão não
exploramos, não atingimos o nosso potencial máximo. Emigrar é um bom desafio!»
Já a Mónica, muito emotiva, reconheceu que quando viu o seu
desenho na capa do PV sentiu «um orgulho muito grande, por saber que o meu
esforço foi valorizado.»
Em conversa sobre o processo criativo, a aluna confidenciou que,
para conseguir criar, ouve música calma e gosta de estar sozinha. E descreve
assim sua obra: «na minha ilustração vemos cor e a sua ausência, lixo, parte de
uma figura humana e, principalmente, uma lâmpada partida com as flores a sair.
Neste trabalho quis fazer um balanço do lado bom e do lado mau da sociedade. Ou
seja, a ausência de cor e o lixo significam as atitudes erradas que as pessoas
têm; e a figura humana, a lâmpada e as flores são o renascer, quando acordamos
para a realidade.»
Ao detalhe, explicou que utilizou a técnica mista: «usei a
grafite para os primeiros esboços e depois passei para o trabalho final, com
lápis de cor, aguarela e colagem.»
Ao finalizar, a jovem da EBS D.ª Lucinda Andrade descreveu a
visita à Casa das Mudas como «uma experiência inesquecível. Sem dúvida que hoje
aprendi a valorizar ainda mais a arte. E ganhei inspiração para continuar a
criar».
Um agradecimento especial aos Serviços Educativos do Museu de Arte Contemporânea da Madeira.
Vê todos os pormenores no vídeo!
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